
Imagine acordar com o estrondo de vidros estilhaçados e o cheiro de pólvora no ar. Foi assim que começou a segunda-feira do Dr. Renato Fumaça, um advogado criminal que não se intimida nem quando as balas silvam perto demais.
Seu escritório – aquele mesmo onde trava batalhas judiciais diárias – virou alvo de criminosos na madrugada de domingo. Dois carros, três indivíduos encapuzados, e pelo menos doze tiros depois, a mensagem estava clara: queriam calá-lo.
Mas esquecem com quem estão lidando.
"Não Me Acovardo"
Enquanto a polícia recolhia as cápsulas espalhadas pela calçada, Fumaça me dizia, com uma calma que beira o surreal: "Minha vida é defender quem precisa. Se acham que vão me parar com ameaças, estão redondamente enganados".
E completa, num tom quase desafiador: "Não me acovardo. Não abandono meus clientes. É simples assim".
Os Casos que Podem Explicar a Fúria
O que poucos sabem é que seu escritório não é qualquer um. Especializado em direito criminal, Fumaça acumula processos delicadíssimos nas mãos:
- Defesas em operações contra o crime organizado
- Casos de homicídio de alta complexidade
- Clientes que desafiam facções poderosas
Não, ele não revela nomes – a discrição é parte do jogo. Mas entre as linhas, percebe-se que tocou em feridas perigosas.
A Reação Imediata
Enquanto isso, a Polícia Civil já movimenta suas peças. O delegado Marcelo Almeida assumiu pessoalmente as investigações – sinal claro de que a coisa é séria.
"Estamos analisando imagens de câmeras, buscando testemunhas, cruzando dados", conta ele, num tom que mistura preocupação e determinação. "Quem pensa que pode usar violência para intimidar a Justiça vai descobrir que cometemos um erro crasso".
E os métodos? Tradicionais, mas eficazes: perícia no local, reconstituição dos eventos, e aquela velha e boa pressão sobre os informantes.
Solidariedade e Apoio
Curioso notar como a comunidade jurídica reagiu. Mensagens de apoio choveram de colegas de todo o estado. "Isso é um ataque não só ao Renato, mas a todos nós", disparou um promotor que preferiu não se identificar.
Até a OAB se manifestou, condenando veementemente o ataque e exigindo apuração rápida. Afinal, quando um advogado vira alvo, todo o sistema judiciário treme.
O que vem pela frente? Dias tensos, escoltas discretas, e aquele frio na espinha toda vez que um carro diminui a velocidade perto do escritório. Mas Dr. Fumaça insiste: "Minha caneta continua escrevendo petições, não recuos".
Enquanto os investigadores buscam pistas, ele prepara suas sustentações orais. A vida, afinal, não para – nem para heróis disfarçados de profissionais do direito.