Condenado a 7 anos por incêndio em presídio de Inhapim e ameaças a agentes
7 anos de prisão por incêndio em presídio de Inhapim

A Justiça de Minas Gerais determinou a condenação de um detento a sete anos de reclusão por crimes cometidos dentro do sistema prisional. O homem foi considerado culpado por provocar um incêndio qualificado e por praticar coação contra agentes penitenciários no presídio de Inhapim, localizado na região Leste do estado.

Detalhes do incidente no presídio

O caso ocorreu no mês de junho deste ano. De acordo com as investigações conduzidas pelo Ministério Público de Minas Gerais, o preso ateou fogo em colchões dentro de sua cela. A motivação do ato, segundo a denúncia, era pressionar as autoridades por uma transferência para outra unidade prisional.

O fogo foi controlado pelos próprios agentes penitenciários, que usaram extintores para apagar as chamas ao perceberem a fumaça. Felizmente, nenhuma pessoa ficou ferida durante o incidente. No entanto, a situação colocou em risco a integridade física de outros detentos e dos servidores que atuam no local.

Ameaças e condenação judicial

Durante a ação de combate ao incêndio e após o ocorrido, o homem fez ameaças explícitas contra os policiais penais. Ele declarou que repetiria o ato de colocar fogo no local caso seu pedido de transferência não fosse atendido.

Em decisão judicial, o detento foi condenado pelos crimes de incêndio qualificado e coação no curso do processo. A pena total, fixada em sete anos de prisão, deverá ser cumprida em regime fechado. O MP destacou em sua argumentação que a conduta do réu foi gravíssima, representando um perigo concreto à segurança do estabelecimento penal.

Consequências e acompanhamento do caso

O Ministério Público enfatizou que a ação criminosa colocou vidas em risco de forma deliberada. A condenação serve como uma resposta legal a atos de violência e intimidação dentro das unidades prisionais, que desafiam a autoridade do Estado e a segurança do sistema.

O caso continua sendo monitorado pelas autoridades responsáveis pela administração do sistema prisional mineiro, as quais acompanham os desdobramentos e a execução da pena. A decisão judicial reforça o combate a esse tipo de conduta no ambiente carcerário.