
Imagine você saindo para comprar uma bebida e, sem saber, levar para casa um produto que poderia colocar sua saúde em risco. Foi exatamente o que quase aconteceu em Vinhedo, numa situação que acendeu o alerta das autoridades.
A coisa começou a ficar feia quando um cliente — coitado — comprou uma garrafa de vodka num lugar chamado Adegil e começou a passar mal. Sintomas de intoxicação, aquela coisa que ninguém merece. A situação era séria, mas ainda bem que o caso de botulismo foi descartado. Ufa!
Operação Surpresa na Adegil
Na última sexta-feira, o negócio pegou fogo. Uma força-tarefa com a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil caiu de paraquedas no estabelecimento. E não foi pouco o que encontraram: 102 garrafas da mesma vodka que intoxicou o consumidor foram apreendidas na hora.
O proprietário, um senhor de 73 anos, deve ter levado o maior susto. Mas, convenhamos, quando o assunto é saúde pública, não tem essa de idade — tem que responder pelos atos.
O Que Aconteceu com o Cliente?
O cidadão que comprou a bebida no dia 28 de setembro começou a sentir aquela coisa estranha no corpo. Sintomas de intoxicação são sempre preocupantes, ainda mais quando você não faz ideia do que está te fazendo mal.
Ele teve a sorte de receber atendimento rápido no Hospital e Maternidade Marieta Konder, e os médicos foram espertos: notificaram o caso na hora. Essa agilidade fez toda a diferença.
O laudo inicial apontou para possível botulismo — que, convenhamos, é coisa séria — mas exames mais detalhados descartaram essa possibilidade. Mesmo assim, intoxicação alimentar não é brincadeira, né?
O Estabelecimento Fechou as Portas
A Adegil, que ficava na Rua das Azaleias, no Jardim Planalto, agora está com as portas fechadas. A Vigilância Sanitária não perdoou: aplicou aquela interdição sanitária e ainda multou o estabelecimento.
O dono vai responder por crime contra a saúde pública. Aos 73 anos, vai ter que explicar à Justiça como é que 102 garrafas de uma bebida potencialmente perigosa estavam ali, à venda, para qualquer um levar para casa.
As garrafas apreendidas agora são prova do processo. Vão passar por perícia para descobrir o que tinha de errado ali — se era a bebida em si, o armazenamento, ou alguma outra coisa.
E Agora, José?
O caso serve de alerta para todos nós. Às vezes a gente vai num comércio local, confia no estabelecimento, e nem imagina que pode estar levando um risco para casa.
A moral da história? Sempre fique de olho quando for comprar bebidas — e qualquer produto alimentício, na verdade. E se passar mal depois de consumir algo, procure ajuda e denuncie. Pode estar salvando outras pessoas.
Enquanto isso, em Vinhedo, a Adegil vai ficar fechada até segunda ordem. E o proprietário vai aprender — esperamos — que quando o assunto é saúde pública, não se brinca.