Órgãos encontrados na Praia da Barra da Tijuca não são humanos, diz perícia
Órgãos na Praia da Barra não são humanos, diz polícia

Uma cena incomum e perturbadora mobilizou a orla da Zona Oeste do Rio de Janeiro na noite de segunda-feira, 15 de dezembro. Órgãos espalhados pela areia da Praia da Barra da Tijuca chamaram a atenção de banhistas e passantes, gerando alarme e levando à atuação de várias forças de segurança.

Localização e Primeiras Ações

O material foi localizado em frente ao número 8000 da movimentada Avenida Lúcio Costa, um dos principais cartões-postais da região. Diante da gravidade da descoberta, equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e da Defesa Civil foram acionadas rapidamente para isolar a área e iniciar os procedimentos de praxe.

Os órgãos foram recolhidos com cuidado da faixa de areia e, seguindo o protocolo para casos do tipo, encaminhados para análise pericial. Peritos criminais estiveram no local ainda na segunda-feira para realizar os primeiros levantamentos, coletar evidências e tentar entender as circunstâncias que levaram aquele material até a praia.

Reação nas Redes e Descoberta da Perícia

Imagens e vídeos que circularam nas redes sociais mostraram a perplexidade de curiosos que observavam a cena. Em depoimentos registrados, testemunhas descreviam ter visto entre o material partes semelhantes a pulmão, traqueia e até uma língua, que aparentavam estar em estado de preservação.

A 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), responsável pelo caso, informou que os órgãos foram enviados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames detalhados. O resultado da perícia, no entanto, trouxe um novo rumo à investigação: o material analisado não é de origem humana.

Investigção Continua Apesar da Conclusão

Apesar da conclusão inicial que descarta um crime contra a vida humana, as investigações não foram encerradas. A Polícia Civil segue realizando diligências para esclarecer pontos fundamentais do mistério: como os órgãos foram parar na praia e, principalmente, qual é a real procedência do material.

As autoridades buscam agora determinar se os órgãos são de origem animal e, em caso positivo, apurar as condições em que foram descartados. O caso, tratado inicialmente com máxima gravidade, agora segue por outras linhas de apuração, mas mantém o objetivo de fornecer respostas à população.

Em um fato separado e não relacionado, a Polícia Civil do Rio também anunciou a prisão de Ana Paula da Costa, de 29 anos. Ela é suspeita de sequestrar uma bebê e atacar a mãe da criança, Rosimere da Hora, que ficou gravemente ferida. A criança foi resgatada em Minas Gerais. A suspeita responderá pelos crimes de sequestro, tentativa de homicídio e abandono de incapaz.