Um incidente macabro e inusitado paralisou um voo da companhia aérea easyJet no aeroporto de Málaga, na Espanha. Passageiros acusam uma família britânica de ter embarcado com uma idosa de 89 anos que já estaria morta. O caso, amplamente divulgado pelo Daily Mail, ocorreu no dia 19 de dezembro de 2025 e causou atrasos de 12 horas, além de revolta entre os viajantes.
O relato dos passageiros: uma cena suspeita desde o embarque
De acordo com testemunhas, a idosa foi levada ao avião em uma cadeira de rodas, com a ajuda de cinco familiares. A aparência da senhora, no entanto, logo chamou a atenção de outros passageiros. Eles afirmam que a mulher não apresentava uma boa aparência e parecia estar em condições preocupantes. Inquietos, alguns chegaram a questionar a tripulação da easyJet sobre o estado da passageira.
Os familiares, por sua vez, garantiram a todos que estava tudo bem e que a senhora estava apenas muito cansada. Apesar das explicações, a desconfiança permaneceu entre os presentes no voo que faria a rota de Málaga para Gatwick, no Reino Unido.
O desfecho trágico e o cancelamento do voo
A situação tomou um rumo dramático poucos minutos antes da decolagem. A equipe de bordo foi informada de que a idosa, na verdade, havia falecido. Imediatamente, a aeronave, que já se preparava para levantar voo, teve que retornar ao terminal.
"O avião foi chamado de volta ao terminal, todo o voo foi cancelado e todos foram retirados do avião", desabafou uma passageira em sua página no Facebook. Outra viajante fez um comentário irônico e crítico: "Se fosse o caso de alguém estar 'bêbado' este não entraria, mas 'morto já pode'".
O cancelamento resultou em um atraso de 12 horas para todos os passageiros, que ficaram indignados com a situação. Muitos defendem abertamente que a família deveria ter "saído algemada dali", acreditando que a mulher já estava morta antes mesmo de entrar na aeronave.
A versão da easyJet e as consequências
Em resposta às graves acusações, a easyJet se manifestou por meio de um comunicado citado pelo Daily Mail. A companhia aérea nega veementemente as alegações e afirma que a passageira possuía um atestado médico que a autorizava a viajar.
A empresa garante que a idosa estava viva no momento do embarque. O que aconteceu com a família após o incidente não foi divulgado claramente, assim como o destino do corpo após ser removido do avião. As informações disponíveis indicam que não houve detenções relacionadas ao caso.
O episódio levanta questões sobre os protocolos de embarque de passageiros com condições de saúde frágeis e a responsabilidade das companhias aéreas e dos acompanhantes em situações extremas.
