Mulher é presa como líder de quadrilha que furtava óculos de grife em shoppings do DF e Entorno — veja o esquema
Mulher presa por liderar quadrilha de furto de óculos em shoppings

Ela não era uma cliente qualquer. Entrava nas óticas de shoppings famosos do Distrito Federal e região com uma postura que não levantava suspeitas — mas era a mente por trás de uma operação meticulosa. Nada de armas ou ameaças. A arma era a distração, e a precisão, assustadora.

Nesta segunda-feira (19), a Polícia Civil do DF fez a cabeça do esquema: uma mulher, cujo nome não foi divulgado (óbvio, as investigações ainda correm soltas), foi presa em flagrante por liderar um grupo dedicado a um tipo muito específico de crime: furtar óculos de sol e de grau das marcas mais caras do mercado.

O modus operandi? Pura arte da dissimulação. Enquanto uma pessoa distraía o vendedor com perguntas intermináveis sobre armações, lentes, promoções — você conhece a conversa fiada —, outra agia rápido. Num piscar de olhos, armações de Dolce&Gabbana, Ray-Ban, Oakley sumiam das bancadas e das prateleiras. Sumiam como se nunca tivessem estado ali.

Não era um trabalho amador

Longe disso. A investigação, que já durava um bom tempo, apontou que a quadrilha tinha alvos bem definidos e agia com uma logística que impressiona pela ousadia. Os produtos furtados não ficavam parados. Eram rapidamente escoados, comercializados ilegalmente por um preço bem abaixo do mercado. Imagina o prejuízo para as óticas?

A prisão aconteceu no ParkShopping Campo Grande, naquela região do Entorno que vive um boom de shoppings. Ela foi encontrada pela equipe da 13ª Delegacia de Polícia (DP) — que, diga-se de passagem, não tirava o olho do grupo há semanas — e levada para a cadeia direto. A ordem judicial saiu rápido, e ela já está atrás das grades aguardando o que o judiciário vai decidir.

Mas calma, a história não para por aí. Os policiais não prenderam só a suposta mandante. Dois adolescentes que, segundo as investigações, faziam parte do bando e atuavam na ponta, aplicando o golpe da distração, também foram apreendidos. A vida do crime começando cedo, uma tristeza sem tamanho.

O que diz a lei?

Furto qualificado, claro. E por ser uma organização criminosa — mesmo que especializada em something aparentemente 'menor' como óculos —, as penas podem ser bem mais severas. A líder, se condenada, pode encarar uma temporada longe da liberdade. Já os menores, o destino é outro, infelizmente conhecido: as medidas socioeducativas.

O caso serve como um alerta para o comércio, principalmente as óticas em locais de grande movimento. A Polícia Civil já soltou a recomendação: reforcem a vigilância, treinem suas equipes para reconhecer táticas de distração e, claro, invistam em sistemas de segurança melhores. Porque, no fim do dia, quem paga a conta é sempre o lojista honesto.

E pensar que tudo isso por um par de armações... O mundo tá mesmo virado.