
Uma mulher foi formalmente indiciada pela polícia de Minas Gerais após ser acusada de simular ter câncer para arrecadar dinheiro de doadores solidários. O caso, que ganhou destaque na região, envolve alegações graves de fraude e abuso da boa-fé das pessoas.
Segundo as investigações, a suspeita teria criado uma campanha emocionante, compartilhando histórias falsas sobre supostos tratamentos médicos e dificuldades financeiras. A estratégia rendeu uma quantia significativa em doações antes que a farsa fosse descoberta.
Como a fraude foi descoberta
As autoridades começaram a desconfiar quando inconsistências nos relatos da mulher foram identificadas. A falta de documentos médicos comprobatórios e contradições em suas declarações levantaram alertas.
Após uma denúncia anônima, a polícia iniciou uma apuração que confirmou as suspeitas. Laudos periciais e depoimentos de profissionais de saúde descartaram qualquer diagnóstico de câncer.
Reação da comunidade
A revelação da fraude causou indignação entre os moradores locais que haviam contribuído com doações. Muitos se disseram traídos pela exploração de um tema sensível como o câncer.
"É revoltante ver alguém se aproveitar da solidariedade alheia, especialmente usando uma doença tão grave", declarou uma das vítimas da fraude.
Consequências legais
A acusada agora responde por estelionato e falsidade ideológica. Se condenada, pode enfrentar pena de prisão e multa. O caso serve como alerta sobre a importância de verificar campanhas de arrecadação antes de contribuir.
As autoridades reforçam que doações devem ser feitas preferencialmente através de instituições reconhecidas e com transparência comprovada.