Uma mulher de aproximadamente 30 anos foi presa na cidade de Panipat, no norte da Índia, sob a acusação de cometer uma série de assassinatos chocantes. Ela é suspeita de matar quatro crianças ao longo de dois anos, incluindo seu próprio filho de três anos e duas sobrinhas. O motivo, segundo as autoridades, seria uma obsessão doentia com a aparência.
Uma obsessão fatal por beleza
Em entrevista coletiva realizada na quarta-feira, 3 de dezembro, a polícia local revelou detalhes macabros dos crimes. A investigação aponta que a mulher, identificada como Poonam, não aceitava que outras crianças fossem consideradas mais atraentes do que as suas. Ela escolhia vítimas que considerava "bonitas demais", movida por uma inveja patológica. Durante o interrogatório, a suspeita confessou todos os homicídios.
Os assassinatos foram meticulosamente planejados para parecerem acidentes. Todas as mortes foram encenadas como afogamentos acidentais, uma estratégia que funcionou por um tempo e acalmou as suspeitas das famílias e da comunidade.
A cronologia dos crimes
O primeiro caso ocorreu ainda em 2023. Poonam teria matado uma de suas sobrinhas e, em seguida, seu próprio filho de três anos, que supostamente testemunhou o primeiro crime. As duas crianças foram encontradas em um tanque, e na época, a mulher afirmou que ambas haviam caído na água enquanto brincavam.
Meses depois, em agosto, outra criança da aldeia de Sivah foi morta da mesma forma, sem levantar suspeitas imediatas. O padrão sinistro só começou a ser desvendado recentemente, com o desaparecimento de Vidhi, uma sobrinha de seis anos da suspeita.
O caso que desvendou a série
Vidhi sumiu durante uma festa de casamento. Ela foi encontrada pela avó boiando em uma banheira no local da celebração. O avô da menina, que é ex-investigador, considerou a posição do corpo suspeita e alertou as autoridades. Ele declarou acreditar que a neta havia sido afogada de propósito.
Esse alerta desencadeou uma apuração mais profunda, que conectou a morte de Vidhi aos casos anteriores. Durante o interrogatório, Poonam admitiu ter seguido a menina até o terraço do prédio durante o casamento. Ela colocou a criança em uma banheira plástica cheia de água e a afogou, trancou a porta e retornou calmamente à festa.
A polícia publicou na rede social X um vídeo que mostra Poonam chegando ao tribunal com o rosto coberto por um lenço vermelho, deixando apenas os olhos à mostra. As autoridades afirmam que ela apresenta sinais de psicopatia e continuará sob custódia judicial enquanto a investigação avança.
Este caso terrível expõe um lado sombrio e perturbador, onde uma suposta inveja e obsessão estética levaram à perda de vidas inocentes, abalando profundamente a comunidade de Panipat.