Jovem de 20 anos é preso em Cuiabá após matar colega de 53 anos a pedradas por causa de celular
Jovem mata colega a pedradas por celular em Cuiabá

A capital mato-grossense acordou com uma notícia que deixa qualquer um de cabelo em pé. Na terça-feira, um crime de uma brutalidade rara — dessas que a gente só vê em filme — aconteceu no Residencial Parque Cachoeira, em Cuiabá. E o motivo? Algo tão banal quanto um celular.

Imagina só a cena: dois colegas, um de 20 anos e outro de 53, envolvidos numa discussão que começou por causa de um aparelho telefônico. Só que a coisa não parou nas palavras. O mais jovem, identificado como Carlos Eduardo, teria perdido completamente a cabeça.

Da discussão à tragédia em minutos

Testemunhas contam que a briga começou dentro de casa, mas rapidamente se espalhou para a rua. E foi lá, no meio do asfalto, que o pior aconteceu. O suspeito — e olha que isso é difícil de acreditar — começou a arremessar pedras contra a vítima, um homem de 53 anos que trabalhava como servente.

Não foi uma pedrinha, não. Foram várias. Com uma força desumana, ele acertou a cabeça do colega repetidas vezes. O resultado era previsível, mas nem por isso menos chocante: o servente não resistiu aos ferimentos.

A fuga que não deu certo

Logo depois do crime, Carlos Eduardo tentou fugir. Pegou o celular — justamente o objeto da discórdia — e saiu correndo. Mas a polícia, que chegou rapidamente ao local, não deu moleza.

Poucas horas depois, ele já estava sendo detido. E adivinha onde? Bem perto do local do crime. Parece que nem se deu ao trabalho de ir muito longe.

O que me deixa pensando: como uma discussão por um objeto tão comum pode terminar numa tragédia dessas? É de cair o queixo, sinceramente.

O que a polícia descobriu

Segundo as investigações iniciais, o celular era mesmo o centro da confusão. Os dois homens se conheciam — trabalhavam juntos —, mas algo deu muito errado naquele dia.

O delegado responsável pelo caso foi direto ao ponto: "Foi um crime brutal, sem qualquer piedade". E realmente, usar pedras como arma mostra um nível de violência que assusta qualquer um.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, enquanto o suspeito agora aguarda na cadeia as próximas etapas do processo. Ele vai responder por homicídio doloso — quando se tem a intenção de matar.

Uma comunidade em choque

Os vizinhos do Residencial Parque Cachoeira ainda estão tentando processar o que aconteceu. Muitos ouviram a discussão, outros viram parte da agressão. Ninguém imaginava que terminaria daquela forma.

"A gente vive aqui há anos e nunca tinha visto uma coisa assim", contou um morador que preferiu não se identificar. "Do nada, uma briga besta vira caso de morte. É de deixar todo mundo com medo."

E não é pra menos? Se nem com conhecidos a gente está seguro, imagina.

O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: uma família perdeu um ente querido, e outra vê um jovem de 20 anos — que tinha a vida toda pela frente — atrás das grades. Tudo por causa de um celular. Faz a gente pensar no valor que damos às coisas — e nas consequências de perder a cabeça por elas.