
Imagine a cena: você está caído no asfalto, sentindo aquela dor aguda que vem depois de uma queda brutal, e descobre que quem quase te matou foi... sangue do seu sangue. Pois é, a vida prega umas dessas às vezes.
Foi exatamente isso que aconteceu com um motociclista de 32 anos em Uberlândia. Na quinta-feira, por volta das 19h30, ele seguia pela Rua dos Oitis, no bairro Shopping Park, quando um carro simplesmente fechou ele. Não foi um daqueles acidentes bobos do dia a dia - foi coisa calculada.
O momento que tudo mudou
O susto veio rápido. Um Palio Weekend preto fechou a moto de propósito, segundo testemunhas. O motociclista foi arremessado como um boneco de pano contra o asfalto. Machucou o joelho, sentiu aquela dor que parece que vai te partir ao meio.
Mas o pior ainda estava por vir. Enquanto tentava se recompor no chão, o que ele viu? O próprio irmão, de 29 anos, dentro do carro que tinha causado o acidente. O motorista do Palio era seu irmão mais novo.
"Tentou me matar", contou a vítima aos policiais, ainda tentando processar a informação. Como assim, irmão contra irmão?
A fuga e a busca
O suspeito não ficou para ver as consequências. Assim que percebeu que o irmão tinha sobrevivido, acelerou e desapareceu na noite. Covardia pura.
A Polícia Militar não perdeu tempo. Começou uma caçada pelo carro e pelo motorista. O que se passa na cabeça de alguém que tenta matar o próprio irmão? Dinheiro? Herança? Briga familiar que saiu do controle? Ainda não sabemos.
O que sabemos é que o motociclista foi levado para o Hospital Municipal Dr. Thomaz Bittencourt. Fisicamente, vai se recuperar. Mas e psicologicamente? Como superar uma traição dessas?
Perguntas que não querem calar
O caso deixa todo mundo perplexo. Vizinhos, amigos, até os policiais que atenderam a ocorrência ficaram chocados. Irmão contra irmão é uma das coisas mais dolorosas que existem.
Enquanto isso, a busca continua. O Palio Weekend preto e seu motorista estão sendo procurados. A vítima coopera com a investigação, mas imagino o turbilhão de emoções que deve estar sentindo.
Às vezes a gente acha que conhece as pessoas, né? Até o dia em que descobre que não conhece nem quem divide o mesmo sangue.