
Um idoso de 70 anos foi preso em flagrante enquanto coordenava uma sofisticada operação de falsificação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) em Minas Gerais. O esquema, que funcionava há meses, comercializava documentos falsos por valores que chegavam a impressionantes R$ 35 mil, dependendo da complexidade do serviço.
Operação policial desmonta esquema milionário
A prisão ocorreu durante uma operação da Polícia Civil na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Os investigadores descobriram que o idoso atuava como o principal fornecedor das CNHs falsificadas, utilizando equipamentos de alta tecnologia para produzir documentos com alto grau de semelhança com os originais.
Os preços variavam significativamente:
- CNHs básicas: R$ 1.500
- Documentos com categorias especiais: até R$ 35 mil
- Serviços de "urgência": valores adicionais
Modus operandi revela sofisticação
O esquema funcionava através de indicações e contatos diretos. Os clientes interessados em obter uma CNH falsa precisavam ser apresentados por alguém de confiança do grupo criminoso. O idoso, identificado como o cérebro da operação, era responsável por toda a produção e distribuição dos documentos.
"A qualidade das falsificações era tão boa que enganava até profissionais experientes", relatou um dos investigadores envolvidos no caso.
Riscos à segurança no trânsito
Especialistas em segurança viária alertam sobre os perigos dessa prática. Motoristas sem a devida qualificação colocam em risco não apenas suas próprias vidas, mas de todos os usuários das vias públicas. A falsificação de CNHs é considerada crime grave, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
A polícia segue com as investigações para identificar todos os envolvidos na rede criminosa, incluindo clientes que adquiriram os documentos falsos. Novas operações devem ser realizadas nos próximos dias para completar o desmantelamento do esquema.