Cerveja Contaminada em Padaria deixa Idoso sem Andar no Litoral de SP
Idoso paralítico após cerveja em padaria de SP

Imagine tomar uma cerveja gelada numa tarde quente de sexta-feira e, horas depois, descobrir que perdeu o movimento das próprias pernas. Foi exatamente isso que aconteceu com um senhor de 72 anos em Praia Grande, no litoral paulista. A situação — francamente assustadora — começou como um simples momento de descontração e terminou numa cama de hospital.

A vítima, cujo nome não foi divulgado, bebeu uma cerveja numa padaria localizada na Avenida Presidente Costa e Silva. Parecia tudo normal, sabe? Aquele ritual simples que tantos brasileiros repetem aos fins de semana. Só que desta vez, a conta chegou bem mais cara do que o valor da bebida.

O que realmente aconteceu?

Horas após consumir a bebida, o idoso começou a sentir sintomas preocupantes. E não era aquela tontura comum de quem exagera na dose. Estamos falando de algo muito mais sério: formigamento intenso, fraqueza muscular progressiva e, finalmente, a incapacidade total de movimentar as pernas.

Ele foi levado às pressas para a Santa Casa de Praia Grande. Os médicos que o atenderam ficaram bastante alarmados com o quadro clínico. Paralisia repentina em alguém que, até então, gozava de relativa saúde? Algo estava muito errado.

A descoberta chocante

Enquanto o senhor lutava para recuperar os movimentos, a Vigilância Sanitária municipal decidiu investigar o estabelecimento. E o que encontraram não foi nada animador: várias garrafas de cerveja foram apreendidas no local para análise laboratorial.

Agora, me diga: não dá um frio na espinha pensar que uma simples cerveja possa causar tantos estragos? A verdade é que ainda não sabemos exatamente qual substância provocou essa reação tão severa. Especialistas suspeitam de contaminação por metanol ou alguma outra toxina perigosa.

E agora, José?

O caso levantou questões importantes sobre a fiscalização de bebidas em estabelecimentos comerciais. Até que ponto podemos confiar na qualidade do que consumimos? A Vigilância Sanitária já abriu um processo administrativo contra a padaria, que poderá responder criminalmente se ficar comprovada negligência.

Enquanto isso, o idoso segue internado, enfrentando sessões de fisioterapia na esperança de voltar a andar. Sua família — compreensivelmente abalada — aguarda ansiosamente pelos resultados dos exames que determinarão o que exatamente aconteceu naquele fatídico dia.

Moral da história: às vezes, o perigo mora mesmo ao lado, disfarçado de momentos simples do cotidiano. E isso, convenhamos, é de deixar qualquer um de cabelo em pé.