Homem invade banheiro feminino de faculdade em MG e tenta fotografar aluna: veja detalhes
Homem invade banheiro feminino e tenta fotografar aluna

Imagine a cena: uma estudante universitária, tranquila no banheiro do campus, quando de repente percebe algo estranho. Um celular aparecendo por baixo da porta da cabine, tentando capturar imagens. O susto foi grande, mas a reação foi ainda maior.

Aconteceu numa faculdade de Minas Gerais - mais precisamente em Pouso Alegre, no sul do estado. A vítima, uma aluna que preferiu não se identificar, não ficou parada. Gritou, chamou atenção e o sujeito tentou fugir. Mas aí é que a coisa complicou pra ele.

Como tudo aconteceu

Era por volta das 19h30 de terça-feira quando o invasor, identificado como João Victor Silva Rocha, resolveu fazer das suas. Invadiu o banheiro feminino e escolheu a pior vítima possível - alguém que não ia deixar barato.

A garota, pra ser sincero, foi mais rápida que muita gente seria. Assim que viu o celular se aproximando, não pensou duas vezes. Saiu da cabine e foi atrás do meliante, que obviamente não esperava por essa reação.

A prisão que quase deu errado

Aqui vem a parte que parece até roteiro de filme: o segurança do campus chegou rapidamente, mas o suspeito deu um perdido momentâneo. Conseguiu escapar da área inicial, pensando que tinha se livrado.

Que engano. A Polícia Militar foi acionada e, numa verdadeira caçada pelo campus, localizou o homem escondido - pasmem - em outro banheiro. Dessa vez, o masculino. Parece que ele tinha certa fixação por sanitários, não é mesmo?

Na delegacia, a coisa ficou ainda mais séria. Descobriram que o tal João Victor já tinha passagem pela polícia. E não era pouca coisa: além dessa tentativa de fotografar sem consentimento, ele respondia por furto qualificado.

O que diz a lei

O cara foi detido por invasão de domicílio - e sim, estabelecimentos comerciais e educacionais se enquadram nisso - e por tentativa de registro não autorizado de imagens. Dois crimes graves que, se condenado, podem lhe custar caro.

O que me deixa pensando: quantas vezes isso já aconteceu e a vítima não reagiu? Quantas não tiveram coragem de fazer o que essa estudante fez? Ela, diga-se de passagem, mostrou um sangue frio admirável.

Agora o caso segue nas mãos da Justiça. E tomara que sirva de exemplo - tanto para possíveis futuros infratores quanto para outras vítimas em potencial. Às vezes, reagir faz toda a diferença.