
Eis que a criatividade humana atinge novos patamares — nem sempre para o bem. Na Bahia, um homem decidiu que seu corpo seria o melhor contrabandista. Engoliu pacotes de maconha como se fossem cápsulas de vitaminas, achando que assim entraria sorrateiro no presídio. Spoiler: não deu certo.
O raio-x fez o serviço sujo — ou limpo, dependendo do ponto de vista. Lá estavam eles: pequenos volumes alinhados no intestino como passageiros de um trem fantasma. Os médicos devem ter pensado: "Ou esse cara comeu um Lego, ou..." Bem, era a segunda opção.
O plano (que não era tão genial assim)
Parece roteiro de filme B, mas aconteceu de verdade. O sujeito — cujo nome não foi divulgado — achou que engolir drogas seria menos arriscado que esconder na roupa íntima. Errou feio. A tecnologia atual não perdoa: os aparelhos de imagem flagraram cada grama do ilícito carregado no seu tubo digestivo.
Detalhe curioso? Ele nem chegou a passar pela revista. Foi pego antes, durante triagem médica de rotina. Quem diria que exames de saúde iriam atrapalhar seus "negócios"?
E agora, José?
O caso virou piada pronta entre os agentes penitenciários, mas tem lado sério. Isso revela:
- O nível de desespero para alimentar o tráfico dentro dos presídios
- Como os métodos de fiscalização precisam constantemente evoluir
- Que a criatividade dos traficantes só aumenta — e a repressão tem que correr atrás
O "contrabandista involuntário" agora enfrenta acusações mais graves. Em vez de visitar um conhecido na cadeia, vai acabar dividindo cela com ele. Ironia do destino ou justiça poética? Você decide.
Moral da história: às vezes, o corpo fala — e nesse caso, gritou através de um raio-x.