
Eis que a cena se desenrola em plena luz do dia: uma mulher, trajando jaleco branco e com ar de quem sabe o que faz, bate à porta de moradores da região metropolitana de Belo Horizonte. "Sou do posto de saúde", diz ela, enquanto segura uma prancheta com formulários que parecem — mas não são — oficiais. O golpe? Cobrar taxas inexistentes para supostos exames médicos.
Não demorou muito para a farsa vir abaixo. Algumas vítimas desconfiaram da abordagem suspeita e acionaram a polícia. Quando os agentes chegaram, a "falsa agente" ainda tentou argumentar, mas a papelada mal feita e a falta de qualquer identificação válida entregaram o jogo.
Como o esquema funcionava?
- Aproveitava-se da confiança que as pessoas têm em profissionais da saúde
- Pedia valores em dinheiro para agendamentos prioritários ou exames "especiais"
- Sumia assim que recebia o pagamento — sem marcar qualquer procedimento, claro
O que mais choca nesse caso é a ousadia. Num momento em que o SUS vive tantas dificuldades, alguém se aproveitar dessa situação para tirar proveito? Realmente, tem cada malandro por aí...
O que diz a polícia
Segundo o delegado responsável pelo caso, essa não era a primeira vez que a acusada aplicava esse tipo de golpe. "Ela mudava de bairro frequentemente, sempre buscando novas vítimas", explicou. Agora, responderá por estelionato e falsa identidade — crimes que podem render até 5 anos de prisão.
E aí, você já imaginou que um golpe assim pudesse acontecer na sua porta? Fica o alerta: sempre peça identificação completa antes de fornecer qualquer informação ou valor. A saúde pública é gratuita, e ninguém deve cobrar por serviços básicos!