Mistério na Avenida Brasil: Homem é Encontrado Morto Dentro de Caixa de Madeira no Rio
Corpo em caixa de madeira é encontrado na Avenida Brasil

Era pra ser mais uma madrugada qualquer na movimentada Avenida Brasil, no Rio, mas o que um grupo de trabalhadores encontrou por volta das 4h da manhã desta segunda-feira (19) foi algo saído de um filme de suspense. Lá estava ela: uma caixa de madeira, daquelas robustas, abandonada na calçada perto do viaduto de Deodoro. Só que não estava vazia.

Dentro, a descoberta macabra que fez até o mais experiente dos PMs, que atendeu a ocorrência, ficar com o estômago embrulhado. O corpo de um homem – ainda não identificado – foi encontrado em posição fetal, como se tentasse se esconder de um destino cruel. A cena, digna de um romance policial, imediatamente acionou todos os protocolos de investigação.

Os detalhes são, no mínimo, perturbadores. A vítima é um homem de estatura média, pele morena, e estava vestindo apenas uma calça jeans e um par de tênis. Nada de documentos, nada de celular, nada que pudesse dar uma pista sequer sobre quem ele era. A caixa, por sua vez, virou o principal objeto de estudo dos peritos. Não era qualquer caixa de feira – media aproximadamente 1,5m de comprimento, era feita de um madeira mais resistente e estava lacrada. Quem a colocou ali? E, mais importante, por quê?

O Que Se Sabe Até Agora (e o que é puro mistério)

O Instituto Médico-Legal (IML) já está com o corpo e a missão quase impossível de descobrir a causa da morte. Os peritos criminais, de luvas brancas, vasculharam cada centímetro da caixa em busca de digitais, fios de cabelo, qualquer resquício que levasse a um suspeito. Até agora, o silêncio é quase absoluto.

O maior quebra-cabeça? A Avenida Brasil é uma das vias mais movimentadas e monitoradas da cidade. Alguém simplesmente abandonou uma caixa daquele tamanho sem ser notado? É um ponto que não fecha e que sugere uma ação ousada, calculada, talvez até feita no auge da movimentação para passar despercebida. Uma jogada arriscadíssima, pra dizer o mínimo.

Moradores da região, aqueles que todo dia passam pelo local, já comentam em baixo tom sobre a possibilidade de acerto de contas ou algo do tipo. O tráfico na área de Deodoro é uma realidade dura, mas jogar um corpo assim, à vista de todos, é uma mensagem. Uma mensagem sinistra e pública. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso e está seguindo todas as linhas de investigação, mas esbarra na falta total de testemunhas. Parece que ninguém viu nada – ou ninguém quer ter visto.

Enquanto a perícia técnica trabalha, o que resta são perguntas. Quem era esse homem? O que ele fez para terminar seus dias dentro de uma caixa, num dos cantos mais movimentados do Rio? As respostas, por enquanto, estão trancadas junto com o mistério.