Era uma manhã como qualquer outra — até que não foi. Um trabalhador rural, cortando caminho por um matagal nos arredores de Salvador, deparou-se com uma cena digna de pesadelo: um corpo sem vida, parcialmente coberto pela vegetação, com uma marca peculiar na pele. A tatuagem do Mickey Mouse, sorridente e irônico diante da tragédia, tornou-se o detalhe mais perturbador.
Segundo fontes da delegacia local, o homem — ainda não identificado — aparenta ter entre 30 e 40 anos. "Está em avançado estado de decomposição", admitiu um perito, que preferiu não se identificar. O que era para ser um dia comum de trabalho virou um quebra-cabeça macabro para a polícia baiana.
Detalhes que intrigam
A tatuagem, bem feita e colorida, contrastava grotescamente com o cenário. Não era um desenho qualquer — parecia profissional, daqueles que custam caro. Seria uma pista? Uma assinatura do criminoso? Ou apenas uma ironia do destino?
Moradores da região, acostumados ao silêncio do mato, agora sussurram teorias. "A gente nunca viu nada assim por aqui", contou Dona Maria, dona de um boteco próximo, enquanto ajustava o rádio que tocava um forró baixinho. O clima, dizem, está pesado.
O que se sabe até agora:
- Corpo encontrado na última quarta-feira (14/08)
- Local de difícil acesso, cerca de 200m da estrada principal
- Nenhum documento ou objeto pessoal encontrado
- Perícia estima morte há pelo menos 15 dias
O delegado responsável pelo caso evitou especulações, mas confirmou que há sinais de violência. "Não foi acidente, não foi natural", resumiu, enquanto agentes vasculhavam o local com luvas e máscaras. A cena lembra aqueles filmes policiais — só que sem trilha sonora dramática.
Enquanto isso, o Mickey da tatuagem segue sorrindo. Um contraste absurdo que deixou até os investigadores de cabelo em pé. A pergunta que ninguém quer fazer em voz alta: quem faria isso? E por quê?
