
Imagine abrir uma cerveja gelada num final de tarde quente e descobrir que está tomando... bom, nem sei direito o quê. É exatamente esse o risco que alguns consumidores da Grande Belo Horizonte corriam até esta segunda-feira.
Uma operação de fiscalização — daquelas que a gente nem fica sabendo, mas que acontecem nos bastidores — acabou de interceptar mais de 100 caixas de cerveja falsificada que circulavam por aí. E olha, não era pouca coisa não.
O que exatamente encontraram?
Os fiscais do Procon e da Polícia Civil trabalharam em conjunto — uma parceria que, convenhamos, deveria acontecer mais vezes. Eles localizaram as bebidas irregulares em estabelecimentos comerciais de Contagem, cidade que faz parte da região metropolitana.
As cervejas em questão eram da marca Itaipava, mas... digamos que tinham umas "personalidades" próprias. Os rótulos estavam completamente fora do padrão — aquela coisa de quem tentou copiar e não conseguiu direito. E o pior: algumas nem sequer tinham data de validade. Tomar cerveja vencida? Melhor não, né?
O que me preocupa — e deveria preocupar todo mundo — é que bebidas falsificadas podem conter qualquer coisa. Literalmente qualquer coisa. A gente não sabe que tipo de água usaram, que processo de fabricação seguiram, que condições de higiene tinham... É uma roleta russa etílica.
E agora, o que acontece?
As mais de 100 caixas apreendidas foram encaminhadas para análise. Vão verificar direito o que tem dentro daquelas latinhas — e torcemos para que não encontrem nada muito assustador.
Os estabelecimentos que comercializavam o produto irregular — ainda não revelaram quantos são nem os nomes — vão responder por crime contra as relações de consumo. E crime alimentar é coisa séria, gente. Muito séria.
Fica o alerta: na próxima vez que for comprar sua cervejinha, dê uma olhada mais atenta no rótulo. Verifique se as informações estão legíveis, se a data de validade está presente, se a embalagem parece... normal. Às vezes, a diferença entre uma bebida segura e uma adulterada está nos detalhes.
E pensar que tem gente arriscando a saúde alheia por uns trocados... O mundo tá mesmo precisando de mais consciência — e de menos ganância.