
A cena era de cortar o coração. Lá estavam eles, um casal ainda jovem, dentro da banheira de um motel em Santa Catarina. Descobertos na manhã de quinta-feira, sem vida. Parece que a vida simplesmente escapou por entre os dedos, num daqueles momentos em que tudo dá errado de forma irreversível.
Segundo as primeiras informações que circulam entre os investigadores — e olha, essa parte é crucial — a dupla teria consumido uma mistura perigosíssima de cocaína e bebidas alcoólicas. Uma combinação que, para ser sincero, é como brincar com fogo perto da gasolina.
O Corpo Não Aguenta Mentiras
O laudo preliminar do IML não deixa margem para dúvidas: afogamento. Mas não um afogamento comum, não. A questão toda está no que aconteceu ANTES da água. A tal da "incapacidade de reação" que os peritos mencionam é um eufemismo técnico para algo terrivelmente simples: o corpo deles simplesmente desligou.
Imagine só: você está numa banheira, relaxando, e de repente seu sistema nervoso decide tirar férias. A cocaína, aquela maldita, acelera tudo — coração, pressão, respiração. Já o álcool faz exatamente o contrário, desacelera, entorpece. O resultado? O organismo fica completamente perdido, sem saber pra que lado virar.
O Que Resta Além da Tragédia
Os nomes ainda não foram divulgados — e talvez nem devessem ser, respeito pelas famílias é o mínimo que podemos oferecer. Mas as histórias que começam a emergir pintam um quadro familiar demais: pessoas comuns, num momento de descontração que terminou em tragédia.
Os investigadores estão agora num trabalho minucioso de reconstrução. Que horas chegaram? Quanto consumiram? Havia sinais de que algo poderia dar errado? São perguntas que ecoam pelos corredores da delegacia, enquanto as famílias tentam entender o incompreensível.
E no meio de tudo isso, fica aquela lição dura, daquelas que a gente prefere ignorar: algumas combinações simplesmente não foram feitas para existir. Cocaína e álcool é uma delas — uma roleta russa química onde o prêmio é a própria vida.