Ataque a tiros abala coração de Washington
Na tarde desta quarta-feira (26), a capital dos Estados Unidos foi cenário de um violento ataque a tiros ocorrido a apenas duas quadras da Casa Branca. O incidente aconteceu por volta das 14h30 no horário local, que correspondia às 16h30 em Brasília, em uma das esquinas mais movimentadas de Washington.
Detalhes do ataque e resposta das autoridades
Uma pessoa ainda não identificada surgiu próximo a uma estação de metrô, levantou uma arma e começou a atirar contra agentes da Guarda Nacional. Dois militares foram atingidos e imediatamente transportados para o hospital, onde permanecem em estado grave. O atirador também foi baleado durante o confronto e levado para um hospital sob custódia policial.
O diretor do FBI, que comanda as investigações, realizou uma coletiva de imprensa onde classificou o caso como questão de segurança nacional. A força-tarefa de combate ao terrorismo do FBI assumiu a liderança das investigações, que agora buscam determinar se o ataque constitui um ato terrorista.
As autoridades presentes na coletiva revelaram que acreditam que o atirador agiu sozinho e que ele responderá, no mínimo, por agressão a agente federal.
Consequências imediatas e medidas de segurança
O ataque provocou transtornos significativos em Washington: ruas foram bloqueadas por horas, o aeroporto da cidade interrompeu temporariamente pousos e decolagens, e a Casa Branca permaneceu trancada como medida de segurança.
A prefeita de Washington, Muriel Bowser, confirmou em entrevista que o ataque tinha alvo específico e reforçou a tese de que o atirador agiu individualmente.
O presidente Donald Trump, que estava em sua mansão na Flórida para o feriado de Ação de Graças, ordenou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional para a capital, elevando o total para quase 3 mil agentes. Em publicação nas redes sociais, Trump referiu-se ao atirador como "animal" e afirmou que ele "pagará um preço muito alto".
Os soldados da Guarda Nacional estão policiando as ruas de Washington desde agosto, quando o presidente mobilizou as tropas para combater o que classificou como onda de criminalidade na cidade. Curiosamente, na semana passada, uma juíza federal decidiu que a Guarda Nacional não poderia mais permanecer na capital, dando três semanas para o governo federal retirar as tropas.