Revelado: Como a Rússia recruta brasileiras via influencers para fabricar drones em pleno território nacional
Rússia recruta brasileiras para fabricar drones

Parece coisa de filme de espionagem, mas é a pura realidade. A Rússia, em plena guerra na Ucrânia, encontrou uma maneira peculiar — e digamos, criativa — de recrutar mão de obra especializada. E adivinha só? O alvo são mulheres brasileiras.

O esquema funciona basicamente assim: influencers digitais com milhares de seguidores são contratados para fazer aquela propaganda sutil — ou nem tão sutil assim — sobre oportunidades de trabalho na Rússia. Os anúncios prometem salários que beiram o inacreditável: até R$ 20 mil mensais para trabalhar na produção de... drones militares.

O jogo da sedução digital

Não é qualquer um que cai nessa rede, claro. Os recrutadores — ou melhor, os pescadores de talentos — buscam especificamente mulheres com formação técnica. Eletricistas, técnicas em mecatrônica, engenheiras. Pessoas que realmente entendem do riscado.

O que me faz pensar: será que essas candidatas sabem no que estão se metendo? Trabalhar com tecnologia militar em pleno conflito bélico não é exatamente como vender artesanato na internet.

  • Salários altíssimos que chegam a R$ 20 mil
  • Vagas exclusivas para mulheres com perfil técnico
  • Promessa de estadia e alimentação pagas
  • Contratos de seis meses a um ano

E tem mais. Muito mais. As mensagens são enviadas através de plataformas como WhatsApp e Telegram, sempre com um tom de urgência. "Precisamos de você agora", "Não perca essa chance única". A tática é antiga, mas continua funcionando.

O lado obscuro da moeda

Aqui é onde a coisa fica realmente preocupante. Especialistas em segurança internacional alertam que essas brasileiras podem estar indo para uma zona de conflito sem a mínima proteção diplomática. Imagina só: problemas com o visto, questões trabalhistas, ou pior — acidentes em fábricas que provavelmente não seguem os padrões de segurança que conhecemos.

E tem a questão legal, né? Exportação de mão de obra especializada para produção militar em país envolvido em guerra... Soa um tanto quanto complicado, não acham?

O silêncio das autoridades

O mais curioso — ou assustador — é que tanto o governo brasileiro quanto as embaixadas envolvidas parecem estar fingindo que não é com eles. Até agora, nenhum posicionamento oficial. Nenhum alerta público. Nada.

Enquanto isso, as influencers continuam postando stories cheios de emojis e promessas de uma vida transformada. A realidade, porém, pode ser bem diferente dos filtros do Instagram.

No fim das contas, fica aquele questionamento: até que ponto vale a pena arriscar tudo por um salário alto? Especialmente quando se trata de trabalhar para um país em guerra, fabricando equipamentos que podem estar sendo usados para... bem, você sabe.

É aquela velha história: quando a esmola é demais, o santo desconfia. E nesse caso, a esmola está sendo generosa demais.