Um audacioso roubo no Museu do Louvre, em Paris, está sendo investigado como obra de amadores que conseguiram burlar a segurança de uma das instituições culturais mais famosas do mundo. De acordo com a promotoria francesa, três homens foram indiciados pelo crime ocorrido em outubro de 2024.
Detalhes do crime
Os acusados, descritos como "amadores" pelas autoridades, conseguiram subtrair duas antiguidades de valor incalculável durante o horário de funcionamento do museu. As peças roubadas incluem uma rara taça de cerâmica do século XVI e um precioso medalhão histórico.
O método utilizado surpreendeu as autoridades pela simplicidade: os homens simplesmente esconderam os objetos sob suas roupas e saíram tranquilamente pelo hall principal. A estratégia rudimentar contrasta com a sofisticação normalmente associada a roubos em museus de prestígio internacional.
Investigação e prisões
A investigação ganhou impulso quando as autoridades localizaram e recuperaram uma das peças na cidade de Metz, no leste da França. As buscas policiais levaram à prisão dos três suspeitos, que agora enfrentam graves acusações criminais.
Os investigadores destacam que o crime foi cometido por indivíduos sem experiência anterior em roubos de arte, o que torna o sucesso da operação ainda mais preocupante para a segurança do museu.
Impacto e consequências
O episódio levanta questões importantes sobre a proteção do patrimônio cultural francês. O Louvre, que recebe milhões de visitantes anualmente, está revisando seus protocolos de segurança após o incidente.
Especialistas em segurança de museus afirmam que o caso serve como alerta para instituições culturais em todo o mundo, demonstrando que mesmo métodos simples podem comprometer sistemas de segurança complexos quando executados com determinação.
O julgamento dos acusados está previsto para ocorrer nos próximos meses, enquanto as autoridades continuam trabalhando para recuperar a segunda antiguidade que permanece desaparecida.