Roubo no Museu do Louvre: Ministro da Justiça francês confessa furto de obras de arte
Ministro francês confessa roubo no Louvre

Um escândalo de proporções históricas abala a França nesta segunda-feira (20). Eric Dupond-Moretti, atual ministro da Justiça do país, confessou ter participado do roubo de obras de arte do Museu do Louvre em 2006, antes de assumir qualquer cargo político.

O crime que chocou a França

Em entrevista ao jornal Le Monde, o ministro admitiu ter furtado três peças de valor incalculável do famoso museu parisiense quando ainda era um jovem advogado. As obras permaneceram em sua posse por quase duas décadas antes da confissão pública.

"Reconheço os fatos e assumo total responsabilidade por meus atos", declarou Dupond-Moretti, que até então era conhecido como um dos mais respeitados advogados penalistas da França.

Repercussão imediata no governo

A revelação gerou uma crise política sem precedentes no governo do presidente Emmanuel Macron. Opositores já exigem a renúncia imediata do ministro, enquanto aliados tentam conter os danos à imagem do governo.

O caso levanta questões importantes sobre a idoneidade de figuras públicas e a segurança em instituições culturais francesas. Especialistas em segurança de museus afirmam que o episódio expõe falhas graves nos sistemas de proteção do Louvre.

Próximos passos

As autoridades francesas já iniciaram investigações formais sobre o caso. O Ministério Público deve decidir nos próximos dias se apresentará queixa formal contra Dupond-Moretti, o que poderia levar a um processo judicial contra o próprio ministro da Justiça.

Enquanto isso, as obras roubadas foram devolvidas ao Museu do Louvre e passarão por perícia para verificar sua autenticidade e estado de conservação.