Ataque perto da Casa Branca tira vida de militar
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira, 27 de novembro, a morte da militar Sarah Beckstrom, integrante da Guarda Nacional que foi baleada durante um ataque ocorrido na quarta-feira nas proximidades da Casa Branca, em Washington DC.
Durante uma ligação de Ação de Graças para militares, Trump fez um emocionado pronunciamento: "Sarah Beckstrom, da Virgínia Ocidental, uma das guardas de quem estamos falando, altamente respeitada, jovem, uma pessoa magnífica, começou o serviço em junho de 2023, excepcional em todos os sentidos. Ela acabou de falecer".
Detalhes do ataque e situação do suspeito
O ataque ocorrido na quarta-feira feriu dois militares. Enquanto Sarah Beckstrom não resistiu aos ferimentos, o outro soldado atingido permanece em estado grave, segundo as últimas informações.
O Departamento de Segurança Interna identificou o suspeito como Rahmanulah Lakanwal, de 29 anos, natural do Afeganistão. As investigações indicam que ele agiu sozinho no atentado.
Informações da Fox News revelam que Lakanwal teria trabalhado anteriormente para a Agência Central de Inteligência (CIA) e para o Exército americano em Cabul. O diretor da CIA, John Ratcliffe, confirmou que o suspeito teve pedido de asilo aceito devido à sua contribuição como integrante de uma força parceira dos EUA no Afeganistão.
Medidas do governo americano
Em resposta ao incidente, o governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão por tempo indeterminado do processamento de todos os pedidos de imigração de cidadãos do Afeganistão.
Rahmanulah Lakanwal chegou aos EUA em setembro de 2021, durante a retirada das tropas americanas de Cabul. Ele formalizou o pedido de asilo em 2024 e concluiu o processo em abril deste ano.
O presidente Trump finalizou sua declaração com palavras de homenagem à militar falecida: "Ela não está mais entre nós. Está olhando para nós agora lá de cima. Isso acabou de acontecer. Ela foi atacada de forma brutal, agora está morta".