As autoridades francesas capturaram nesta terça-feira, 25 de novembro, o quarto e último membro da quadrilha responsável pelo audacioso assalto ao Museu do Louvre, em Paris. O crime, que ocorreu em outubro, resultou no furto de joias de valor incalculável em uma ação que durou apenas sete minutos.
Operação policial prende último integrante
De acordo com a emissora francesa BFMTV, o detido seria o último participante do grupo criminoso que executou o roubo. O jornal Le Parisien revelou que ele foi localizado na região de Paris por investigadores da Brigada de Repressão ao Banditismo, unidade especializada da Direção da Polícia Judiciária da capital francesa.
O suspeito, que já tinha passagem pela polícia, foi colocado sob custódia e agora enfrenta acusações de "roubo em grupo organizado" e "associação criminosa". As investigações confirmaram que ele mantinha ligação direta com os outros três homens já detidos, todos naturais ou residentes de Aubervilliers, na periferia de Paris.
Os detalhes do assalto histórico
O roubo aconteceu na manhã de 19 de outubro, enquanto o museu estava aberto ao público. Quatro criminosos utilizaram uma máquina elevatória para alcançar uma janela da histórica Galeria de Apolo, demonstrando planejamento e ousadia.
Dois dos integrantes do grupo invadiram o local e, usando rebarbadoras, quebraram as vitrines de proteção. Em seguida, saquearam joias reais e imperiais de valor incalculável antes de fugirem pelo mesmo caminho de entrada. Toda a operação foi executada em apenas sete minutos.
Falhas na segurança e investigações continuam
Uma auditoria realizada após o assalto revelou que o sistema de segurança do Louvre estava fragilizado há décadas. Documentos consultados pela imprensa francesa mostraram vulnerabilidades que podem ter facilitado a ação dos criminosos.
Apesar da prisão de todos os suspeitos, as joias roubadas continuam desaparecidas. As autoridades francesas mantêm as investigações em andamento para localizar o patrimônio histórico e cultural subtraído do museu.
O caso expôs graves falhas na segurança de uma das instituições culturais mais importantes do mundo e levantou questões sobre a proteção de acervos históricos contra ações criminosas cada vez mais ousadas.