Escada Usada no Roubo do Louvre Era Alemã e Anunciava 'Movimento Rápido e Silencioso'
Escada do roubo do Louvre era alemã e silenciosa

Uma investigação sobre o audacioso roubo à joalheria do Museu do Louvre, em Paris, revelou um detalhe que chamou a atenção das autoridades: a escada elevatória utilizada pelos ladrões era fabricada por uma empresa alemã que destacava em sua propaganda justamente o "movimento rápido e silencioso" do equipamento.

Propaganda que virou realidade

De acordo com informações obtidas pelo G1, a empresa GEDA, sediada na Alemanha, produziu o modelo de escada que foi fundamental para o sucesso da ação criminosa. Os anúncios da companhia enfatizavam características que, ironicamente, se mostraram perfeitas para uma operação furtiva:

  • Operação extremamente silenciosa
  • Movimentação rápida e eficiente
  • Mobilidade fácil para transporte

O crime milionário

O roubo ocorreu na noite de quarta-feira, quando três indivíduos invadiram a seção de joalheria do museu e levaram peças avaliadas em aproximadamente €10 milhões (cerca de R$ 60 milhões). A escada elevatória foi essencial para que os criminosos alcançassem as vitrines mais altas e protegidas.

Investigacão internacional

A descoberta sobre a origem do equipamento ampliou o escopo das investigações, que agora conta com a cooperação de autoridades alemãs e francesas. A polícia busca determinar como os ladrões obtiveram acesso à escada especializada e se havia conhecimento prévio sobre suas características técnicas.

Um porta-voz da GEDA afirmou que a empresa não comenta casos específicos em investigações policiais, mas reforçou que todos os seus equipamentos são desenvolvidos para fins legítimos na construção civil e manutenção predial.

Impacto na segurança de museus

O caso levantou alertas sobre a segurança em instituições culturais em toda a Europa. Especialistas em proteção de patrimônio histórico afirmam que o incidente demonstra a necessidade de revisão dos protocolos de segurança, incluindo a avaliação de equipamentos que possam ser utilizados de forma criminosa.

Enquanto isso, as investigações continuam em andamento, com as autoridades analisando imagens de câmeras de segurança e buscando identificar os responsáveis pelo que já é considerado um dos maiores roubos a museus europeus dos últimos anos.