EUA atacam embarcações no Pacífico: 5 mortos em operação antidrogas
Ataque dos EUA no Pacífico deixa 5 mortos

As forças militares dos Estados Unidos realizaram um novo ataque contra embarcações suspeitas no Oceano Pacífico nesta quinta-feira, 18 de janeiro. A operação, autorizada pelo secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, resultou na morte de cinco homens.

Detalhes da Operação no Pacífico

O ataque foi direcionado contra duas embarcações que navegavam próximas à costa da América Latina. Segundo comunicado oficial do exército dos Estados Unidos, publicado em redes sociais, as informações de inteligência confirmaram que os barcos transitavam por rotas conhecidas de narcotráfico no Pacífico Oriental e estavam envolvidos em operações de tráfico internacional de drogas.

O comando militar americano foi enfático ao afirmar que a ação foi determinada diretamente pelo Secretário de Defesa. A justificativa apresentada foi o combate a redes criminosas que utilizam as rotas marítimas para o transporte de entorpecentes.

Cenário de Tensão com a Venezuela

Esta ofensiva contra o tráfico de drogas ocorre paralelamente a um endurecimento do cerco do governo Trump à Venezuela. O presidente americano, Donald Trump, tem intensificado as ameaças e ações para pressionar a renúncia do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Na terça-feira, 16 de janeiro, Trump afirmou em uma rede social que a Venezuela está "completamente cercada" e que petroleiros alvo de sanções seriam bloqueados. Na prática, essas embarcações ficam impedidas de atracar ou zarpar dos portos venezuelanos.

Consequências do Bloqueio

A medida está causando um grave problema logístico para o país. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, a Venezuela está começando a ficar sem espaço para armazenar petróleo. A situação de armazenamento começou a se agravar após os Estados Unidos interceptarem e apreenderem um navio petroleiro em 10 de dezembro.

Após essa operação, vários navios deixaram de sair do país por temor dos exportadores. O cerco econômico e político se completa com um alerta reforçado do Departamento de Estado dos EUA, orientando cidadãos americanos a deixarem a Venezuela "imediatamente".

O documento, revisado este mês, lista uma série de riscos elevados no país, incluindo:

  • Detenção ilegal e tortura
  • Sequestro e terrorismo
  • Aplicação arbitrária das leis locais
  • Criminalidade e agitação civil
  • Infraestrutura de saúde precária

Assim, as ações militares no Pacífico e as pressões sobre a Venezuela pintam um quadro de forte atuação internacional da administração Trump em duas frentes distintas: a do combate ao narcotráfico e a da pressão política por mudanças de regime.