Operação Ouro na Bahia: PF Desmonta Esquema de Ouro Ilegal e Lavagem de Dinheiro
Operação Ouro: PF mira esquema de ouro ilegal na Bahia

Não foi um dia qualquer para um seleto grupo de empresários baianos. Logo cedo, a Polícia Federal bateu à porta — e não era uma visita cordial. A Operação Ouro, deflagrada nesta terça-feira (19), virou o mundo de alguns suspeitos de cabeça para baixo. A Justiça Federal autorizou uma verdadeira caçada a um esquema astucioso de comercialização de ouro de origem… digamos, duvidosa.

O cerco se fechou em Salvador e em Lauro de Freitas, na região metropolitana. Segundo as investigações, que são sigilosas mas vazam detalhes suculentos, a pilantropia envolvia quantias que fariam qualquer um levantar a sobrancelha. Estamos falando de uma rede que movimentou, pasmem, mais de R$ 20 milhões em transações que não cheiravam bem.

A magistrada Lívia Cristina Peres, da 1ª Vara Federal da Bahia, foi quem deu o aval para que a PF realizasse sete mandados de busca e apreensão. Nada de prisões, pelo menos por enquanto. O objetivo era claro: vasculhar tudo, encontrar documentos, computadores, qualquer coisinha que servisse de prova para desmontar a engrenagem do crime.

O Busílis do Esquema

O que exatamente eles estavam aprontando? A história é complexa, daquelas que misturam ganância, papelada falsa e muito, muito dinheiro para lavar. A PF desconfia que o grupo usava uma empresa de fachada — sempre elas! — como cortina de fumaça para legalizar ouro extraído de forma irregular. A técnica não é nova, mas parece que estava rendendo uma bela grana.

E o que faziam com o dinheiro ‘limpo’? Ah, aí é que está. A investigação aponta que os valores eram reinvestidos no próprio negócio ilegal ou usados para adquirir bens de alto valor. Um ciclo vicioso de ilegalidade que a PF quer quebrar de uma vez por todas.

Ninguém foi preso hoje, mas o clima é de apreensão. A PF não soltou os nomes dos investigados, mantendo a estratégia de jogar fechado. A população fica na expectativa, torcendo para que a lei vença essa batalha contra a lavagem de dinheiro, um mal que corrói o país.

O caso corre em segredo de Justiça, então os detalhes mais picantes ainda estão guardados a sete chaves. Mas uma coisa é certa: a Operação Ouro mandou um recado claro. Na Bahia, o ouro sujo vai encontrar, mais cedo ou mais tarde, o braço forte da lei.