
Ela agia como uma verdadeira "artista da fraude", mas o palco acabou mais cedo do que esperava. Nesta segunda-feira (18), uma mulher conhecida por aplicar golpes milionários em clubes de padel no Rio Grande do Sul foi presa em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A operação foi resultado de meses de investigação — e, convenhamos, não foi nada fácil pegá-la.
Segundo as autoridades, a suspeita — cujo nome ainda não foi divulgado — "tecia uma teia de mentiras tão convincente que até os mais experientes caíam". Ela se passava por investidora do ramo esportivo, prometendo parcerias lucrativas e equipamentos de última geração. Só que, claro, nada disso existia.
Como funcionava o golpe?
Não era nada sofisticado, mas funcionava que era uma beleza (para ela, claro). A golpista:
- Fingia ser representante de uma empresa fictícia de materiais esportivos
- Oferecia descontos absurdos em raquetes e bolinhas — desde que o clube adiantasse parte do pagamento
- Desaparecia assim que o dinheiro caía na conta
Parece óbvio? Pois é, mas pelo menos três clubes no RS morderam a isca. O prejuízo total passa dos R$ 500 mil — dinheiro que, diga-se de passagem, sumiu feito mágica.
A queda da "rainha do padel"
Tudo começou a desmoronar quando um dos clubes, desconfiado da demora na entrega, resolveu investigar. Aí veio a surpresa: a tal empresa nunca existiu, os CNPJs eram falsos e os telefones — pasmem — caixas-postais abandonadas.
A polícia rastreou transferências bancárias e descobriu que parte do dinheiro estava sendo movimentado em Mato Grosso do Sul. Foi questão de tempo até localizarem a "estrela" do esquema em um condomínio de luxo em Campo Grande, vivendo como se nada tivesse acontecido.
Na hora da prisão, a reação foi digna de Oscar: chorou, disse que era vítima de um mal-entendido e até jurou que ia devolver tudo. Os policiais, é claro, não compraram o drama — afinal, as provas eram mais sólidas que uma raquete profissional.
Agora, ela responde por estelionato qualificado e formação de quadrilha. Se condenada, pode passar anos atrás das grades — tempo suficiente para repensar aquela "carreira promissora" no mundo do crime.