
Imagine confiar seu suado dinheiro a quem deveria protegê-lo — e levar um belo calote. Foi o que aconteceu com vários clientes de uma agência bancária em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O gerente, figura que deveria zelar pelos interesses dos correntistas, virou o jogo e aplicou um golpe digno de filme.
O esquema? Prometer investimentos milagrosos com rendimentos absurdos. Quem resistiria a uma proposta dessas? Pois é, vários caíram como patinhos. O problema é que, quando chegou a hora de resgatar o dinheiro... adivinha? Sumiço total.
O modus operandi do golpe
O tal gerente — que agora deve estar se escondendo embaixo da cama — usava toda sua lábia:
- Abordava clientes desavisados com papo de "oportunidade exclusiva"
- Garantia retornos que deixariam qualquer especialista financeiro de cabelo em pé
- Assinava documentos que, no final das contas, não valiam o papel em que estavam escritos
E o pior? Algumas vítimas só perceberam o golpe meses depois, quando tentaram resgatar o dinheiro e descobriram que estavam com uma mão na frente e outra atrás.
Como não cair nesse tipo de armadilha
Se tem uma coisa que aprendemos com casos assim é que desconfiança, nesses tempos de malandragem, virou virtude. Algumas dicas para não virar estatística:
- Desconfie de promessas muito boas — se parece bom demais pra ser verdade, provavelmente é
- Verifique sempre os documentos — não assine nada sem ler com atenção (sim, sabemos que é chato, mas melhor que perder dinheiro)
- Consulte outras fontes — um telefonema para a central do banco pode evitar muita dor de cabeça
E aí, você já passou por algo parecido? Conta pra gente nos comentários — quem sabe sua experiência não ajuda outros leitores a não cair no mesmo conto do vigário?
Enquanto isso, a polícia corre atrás do prejuízo (e do golpista). Mas convenhamos: num país onde até quem deveria cuidar do nosso dinheiro mete a mão, fica difícil saber em quem confiar, não é mesmo?