Ex-engenheiro preso por desviar milhões de companhia elétrica no RS: esquema durava anos
Ex-engenheiro preso por desvio milionário de energia

Parece que a criatividade para o crime não tem limites — e um ex-engenheiro decidiu testar essa teoria até o último centavo. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul acabou de prender um homem de 56 anos, um ex-funcionário de uma companhia de energia elétrica, acusado de arquitetar um desvio milionário que durou... bem, anos a fio.

O que ele fazia, você me pergunta? Ora, o sujeito tinha acesso aos sistemas internos da empresa — coisa que, convenhamos, nunca é uma boa combinação quando a honestidade não é o forte de alguém. E assim, pacientemente, foi transferindo dinheiro para contas de empresas fantasmas, daquelas que só existem no papel e na imaginação fértil de quem quer enriquecer rápido.

O esquema veio abaixo quando a conta não fechou

Ah, mas como diz o velho ditado, por mais que a mentira tenha pernas curtas, a ganância tem auditores atentos. A fraude foi descoberta durante uma auditoria interna de rotina — sabe aquela revisão chata que todo mundo detesta? Pois é, dessa vez ela valeu ouro.

Os investigadores descobriram que o valor desviado ultrapassava a marca dos R$ 1,5 milhão. Uma fortuna, né? E tudo isso enquanto o cidadão mantinha uma fachada de funcionário exemplar. A hipocrisia, meu Deus!

Operação foi batizada de 'Farol Apagado' — e o nome não poderia ser mais apropriado

A operação que prendeu o ex-engenheiro recebeu o nome sugestivo de 'Farol Apagado'. E faz todo sentido — afinal, estamos falando de alguém que deveria iluminar, mas preferiu trabalhar nas sombras.

Os policiais executaram um mandado de busca e apreensão na casa do acusado, em Porto Alegre, e apreenderam documentos, computadores e outros itens que podem servir como prova. Imagino a surpresa dos vizinhos — 'nossa, aquele engenheiro tão tranquilo!'

O que mais me impressiona nesses casos é a paciência dos criminosos. Eles planejam por meses, anos... é quase um trabalho em tempo integral, só que ilegal. Será que não dava menos trabalho ser honesto?

As consequências começam a aparecer

O ex-engenheiro vai responder pelos crimes de apropriação indébita, falsificação de documentos e formação de quadrilha — essa última, aliás, sugere que ele não agia sozinho. Sempre tem mais gente envolvida, não é mesmo?

A empresa — que preferiu não ter o nome divulgado, coitada — já se manifestou dizendo que está cooperando com as investigações e que reforçou seus controles internos. Um pouco tarde, talvez, mas melhor isso do que nada.

E enquanto isso, o preso aguarda na cadeia — que, convenhamos, é um lugar bem menos confortável do que o escritório climatizado de onde ele costumava operar seu esquema.

Moral da história? Por mais elaborado que seja o plano, por mais que se ache esperto... a conta sempre chega. E quando chega, vem com juros e correção monetária.