
Um ex-assessor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) está no centro de uma investigação policial por suspeita de aplicar um elaborado golpe financeiro que resultou em prejuízos milionários para diversas vítimas, incluindo colegas de trabalho. O caso, que vem sendo apurado pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DRCF), revela um esquema que funcionava como uma pirâmide financeira.
O modus operandi do golpe
De acordo com as investigações, o suspeito oferecia aos colegas e conhecidos oportunidades de investimento aparentemente lucrativas, prometendo retornos financeiros expressivos em curtos períodos de tempo. As vítimas eram convencidas a aplicar grandes quantias de dinheiro com a promessa de ganhos acima do mercado.
O esquema funcionou por meses até que os primeiros sinais de problemas começaram a aparecer. Investidores que tentavam resgatar seus recursos encontravam dificuldades e justificativas cada vez mais elaboradas para os atrasos nos pagamentos.
As vítimas e os valores envolvidos
As investigações indicam que o prejuízo total pode ultrapassar R$ 1 milhão, afetando dezenas de pessoas que confiaram no suspeito. Entre as vítimas estão funcionários do próprio Tribunal de Justiça, incluindo colegas que trabalhavam diretamente com o acusado.
Muitos dos investidores eram pessoas comuns que aplicaram suas economias, aposentadorias e reservas financeiras após serem convencidas pela reputação do suspeito como funcionário de um órgão público importante.
Andamento das investigações
A Polícia Civil já colheu diversos depoimentos e reúne provas documentais sobre as transações financeiras realizadas. O caso está sendo tratado com prioridade devido ao grande número de vítimas e ao valor significativo dos prejuízos.
As autoridades alertam para a importância de desconfiar de promessas de ganhos fáceis e retornos acima da média do mercado, características comuns em esquemas de pirâmide financeira.