Correspondente bancário preso por fraudar 70 clientes no Ceará
Correspondente bancário preso por fraudes no Ceará

Correspondente bancário é preso por aplicar golpes em clientes no interior do Ceará

Um homem de 28 anos que atuava como correspondente bancário foi preso em flagrante nesta terça-feira (18), na cidade de Ipu, localizada no interior do Ceará. O indivíduo é acusado de utilizar dados pessoais de clientes para realizar empréstimos fraudulentos, desviando parte do valor para si mesmo sem o conhecimento das vítimas.

Modus operandi do crime

De acordo com investigações da Polícia Civil, o suspeito se aproveitava de sua posição como correspondente bancário para aplicar golpes nos clientes. O esquema fraudulento funcionava da seguinte maneira: o agente negociava empréstimos com valores superiores aos solicitados pelos clientes e ficava com a diferença, sem que as vítimas percebessem a manipulação.

As investigações revelaram que aproximadamente 70 pessoas foram enganadas pelo correspondente bancário nas cidades de Ipu, Ipueiras e Sobral, todas localizadas no interior cearense. A polícia destacou a gravidade dos crimes, uma vez que o acusado se utilizava da confiança depositada em sua função para ludibriar os clientes.

Prisão preventiva e acusações

Diante da seriedade do caso e do número expressivo de vítimas, a polícia solicitou e obteve da Justiça a prisão preventiva do suspeito. Após a captura, o homem foi autuado pelos seguintes crimes:

  • Furto qualificado por abuso de confiança
  • Estelionato
  • Falsidade ideológica
  • Invasão de dispositivo informático

Investigadores descobriram que o acusado já possuía antecedentes criminais por estelionato, o que demonstra um histórico de envolvimento com atividades fraudulentas. A polícia continua investigando se havia outros envolvidos no esquema e se existem mais vítimas que ainda não foram identificadas.

As autoridades alertam a população para ficar atenta a transações bancárias e sempre verificar os valores e condições de empréstimos diretamente com as instituições financeiras, evitando assim cair em golpes similares.