
Um vigilante terceirizado que atuava em unidades de saúde de Belém foi preso em flagrante nesta terça-feira (22) suspeito de comercializar armas de fogo ilegalmente pela internet. O caso revela uma faceta preocupante do crime digital na capital paraense.
Operação apreende arsenal durante buscas
De acordo com a Polícia Civil, os investigadores descobriram que o homem, de 30 anos, utilizava grupos no WhatsApp para oferecer pistolas e revólveres a possíveis compradores. Durante as buscas realizadas na casa do suspeito, foram encontradas e apreendidas duas armas de fogo.
"Ele atuava como vigilante em unidades de saúde através de uma empresa terceirizada contratada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma)", confirmou a polícia em nota oficial.
Suspeito respondia por outro crime
As investigações revelaram que o vigilante já tinha passagem pela polícia. "O indivíduo já possuía registros policiais por envolvimento em crime de roubo qualificado", informou a Polícia Civil sobre o histórico criminal do acusado.
As autoridades reforçam que o caso demonstra como criminosos estão se adaptando ao ambiente digital para praticar atividades ilegais, utilizando aplicativos de mensagem para facilitar transações de armamentos.
Impacto na segurança pública
A prisão levanta questões sobre a fiscalização de funcionários terceirizados em órgãos públicos, especialmente na área da saúde, onde a segurança de pacientes e profissionais deve ser prioridade máxima.
O caso continua sob investigação para identificar possíveis cúmplices e determinar o alcance da rede de venda ilegal de armas que operava através da internet.