
Um homem foi preso em São Paulo acusado de participar de ataques ao sistema financeiro brasileiro. Segundo investigações, ele vendia senhas de acesso a contas bancárias para grupos de hackers por valores que chegavam a R$ 15 mil.
O suspeito, que agia na dark web, adotava estratégias sofisticadas para evitar ser rastreado. Entre as medidas de segurança, trocava de celular a cada 15 dias e utilizava aplicativos de mensagens criptografadas.
Operação policial desmonta esquema
A prisão ocorreu após meses de investigação conduzida por uma força-tarefa especializada em crimes cibernéticos. As autoridades identificaram que o grupo atacava principalmente instituições financeiras de médio porte.
Os investigadores revelaram que:
- O esquema operava há pelo menos 8 meses
- Mais de 50 contas bancárias foram comprometidas
- Os prejuízos superam R$ 2 milhões
Técnicas avançadas de evasão
O principal suspeito demonstrava conhecimento técnico avançado. Além de trocar frequentemente de dispositivos, ele:
- Utilizava conexões VPN de múltiplos países
- Criava identidades falsas em redes sociais
- Limpava regularmente seu histórico digital
As autoridades alertam que esse caso ilustra a sofisticação crescente dos crimes financeiros digitais no Brasil. Recomendam que instituições financeiras e usuários reforcem suas medidas de segurança.