
Era uma manhã como qualquer outra em Fortaleza até que agentes da Polícia Federal bateram à porta de um endereço discreto no bairro Aldeota. O alvo? Um homem de 32 anos que, segundo investigações, mantinha um verdadeiro arquivo do horror no seu computador.
— Ele não só confessou como parecia não entender a gravidade — relatou um delegado que preferiu não se identificar. Detalhe arrepiante: parte do material envolvia adolescentes entre 14 e 17 anos.
Operação Minotauro
Batizada com um nome mitológico — quem diria que o labirinto do crime ficava num apartamento de classe média —, a operação começou com denúncias anônimas. Dois meses de investigação revelaram:
- Troca de arquivos via aplicativos de mensagem
- Uso de criptografia amadora (que não enganou os peritos)
- Rede com participantes em pelo menos 3 estados
O celular apreendido tinha "coisas que nenhum ser humano deveria ver", nas palavras de um agente veterano. Entre os itens:
- 137 vídeos e 209 imagens ilegais
- Listas com nomes e idades das vítimas
- Rascunhos de mensagens para aliciar novos adolescentes
O perfil do acusado
Funcionário de uma empresa de TI, solteiro, sem antecedentes... O que leva alguém assim a cruzar essa linha? Psiquiatras criminais já foram acionados para avaliar o caso — que tem cheiro de punição exemplar.
Enquanto isso, a PF garante: "Isso foi só o primeiro round". Outras prisões devem acontecer nas próximas 72 horas, segundo fontes próximas ao caso. O que você acha que deveria ser feito com quem explora adolescentes dessa forma? A discussão está aberta.