Uma operação da Polícia Federal (PF) em Rondônia resultou na prisão de suspeitos envolvidos na produção e compartilhamento de material de abuso sexual infantil. A ação, realizada na manhã desta sexta-feira (25), marca mais um capítulo no combate aos crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes no estado.
Operação de combate à exploração infantil
De acordo com informações oficiais, os investigados faziam parte de uma rede criminosa que atuava na produção, armazenamento e distribuição de conteúdo envolvendo exploração sexual de menores. A PF executa mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos, com o objetivo de coletar provas e identificar outros possíveis envolvidos.
A investigação começou a partir de denúncias e trabalho de inteligência da própria Polícia Federal, que identificou a movimentação do material ilegal através de plataformas digitais. As evidências coletadas ao longo das investigações foram suficientes para que a Justiça autorizasse a operação.
Combate aos crimes digitais
Esse tipo de operação reforça o compromisso das autoridades no enfrentamento aos crimes cibernéticos, especialmente aqueles que vitimam crianças e adolescentes. "A produção e compartilhamento de material de abuso sexual infantil são crimes graves que deixam marcas profundas nas vítimas", destacou representante da PF.
As investigações seguem em andamento para:
- Identificar todas as vítimas
- Mapear a extensão completa da rede criminosa
- Localizar possíveis colaboradores
- Recuperar todo o material ilegal
Penalidades severas
Os crimes de produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil são previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal Brasileiro. As penas podem chegar a 8 anos de prisão, podendo ser aumentadas em caso de reincidência ou quando o crime envolve maiores quantidades de material.
A Polícia Federal reforça que continua atuando no combate a esse tipo de criminalidade e orienta a população a denunciar casos suspeitos através dos canais oficiais, como o Disque 100 ou as delegacias especializadas.