Operação desmantela esquema de fraudes em plataformas de vendas online — 17 presos
Operação prende 17 por fraudes em plataformas de vendas online

Imagine comprar um celular pela internet e receber... uma pedra. Foi assim que muitas vítimas descobriram que caíram num golpe bilionário. Nesta quarta (14), a polícia deu um baile nos criminosos — 17 foram pra cadeia, e olha que o esquema era mais armado que time de série A.

Como o golpe funcionava?

Os malandros criavam lojas virtuais tão convincentes que até o Google se enrolava. Anúncios de produtos com preços "imperdíveis" (óbvio que eram), avaliações falsas e até certificados de segurança inventados. Quando o cliente mordia a isca?

  • Ou não recebia nada
  • Ou ganhava um tijolo no lugar do iPhone
  • Ou — pasme — produtos usados e avariados

Detalhe saboroso: os golpistas usavam laranjas pra receber o dinheiro. Tão organizados que tinham até setor de "atendimento ao cliente" pra enrolar as vítimas.

Operação foi cinema

Mais de 100 policiais em 5 estados diferentes. Ação foi batizada de "404" — erro que você vê quando a página não existe. Pois é, a piada foi intencional.

Os investigadores contaram que o grupo já movimentou R$ 200 milhões. Sim, você leu certo. Dá pra comprar um estádio de futebol com isso. E olha que estamos falando só do que conseguiram rastrear...

"Eles eram sofisticados, mas cometeram erros bobos", disse um delegado que pediu pra não ser identificado. "Deixaram rastros digitais como criança deixa migalhas de biscoito."

Como se proteger?

Quer um conselho de quem já viu cada coisa nesse mundo digital? Desconfie sempre. Se o preço é bom demais, o vendedor é novo e as avaliações parecem cópia umas das outras... Melhor dar meia-volta.

Ah, e nunca — jamais — pague por transferência direta. Use sempre os meios oficiais das plataformas. Se o vendedor insistir no PIX, pode apostar que é cilada.

Os presos vão responder por estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar até 15 anos. Mas sabemos como é a justiça brasileira, né?