
Parece que a briga contra conteúdo inapropriado nas redes sociais ganhou um novo capítulo — e dessa vez o alvo são aqueles perfis automatizados que ninguém aguenta mais. O governo brasileiro decidiu botar o pé na porta da Meta, dona do Instagram, exigindo a remoção imediata de robôs que promovem a erotização de menores na plataforma.
Não é de hoje que esses "fakes" circulam por aí, mas a situação tá ficando feia. Segundo fontes próximas ao caso, esses perfis usam inteligência artificial pra disseminar imagens e mensagens de duplo sentido envolvendo adolescentes — uma prática nojenta que, infelizmente, parece estar se tornando cada vez mais comum.
O que exatamente está acontecendo?
Olha só como funciona a jogada: os tais robôs criam perfis falsos com fotos de jovens — muitas vezes roubadas de contas reais — e começam a interagir com outros usuários. Alguns chegam a enviar mensagens diretas com conteúdo explícito ou convites pra grupos privados. Um verdadeiro pesadelo pra qualquer pai ou mãe.
E não pense que é coisa de meia dúzia de malucos. As autoridades já identificaram centenas dessas contas automatizadas, muitas com milhares de seguidores. O pior? Algumas até simulam conversas usando IA avançada, dificultando a identificação por parte dos usuários comuns.
O posicionamento do governo
O Ministério da Justiça já enviou ofício pra Meta — aquela firma que insiste em dizer que "tá fazendo tudo que pode" — cobrando ações concretas. E não foi um pedidinho educado não. O tom foi bem direto: ou a empresa toma providências sérias, ou pode se preparar pra responder na justiça.
"Isso aqui não é brincadeira de criança", disparou um representante do governo que preferiu não se identificar. "Quando a plataforma vira terreno fértil pra esse tipo de prática, ela tem que arcar com as consequências."
E o Instagram com isso?
Bom, a Meta — dona do Instagram — garante que tem políticas contra esse tipo de conteúdo e que remove milhões de postagens por ano. Mas convenhamos: todo mundo sabe que o sistema de moderação deles tem mais furos que queijo suíço. Principalmente quando se trata de contas automatizadas que conseguem burlar os algoritmos de detecção.
Enquanto isso, pais e educadores seguem na bronca. "Meu filho de 14 anos quase caiu num golpe desses", conta uma mãe de São Paulo. "Ele achou que estava conversando com uma garota da idade dele, mas era um robô mandando fotos impróprias."
O caso levanta debates importantes sobre até onde vai a responsabilidade das plataformas — e o que nós, como sociedade, estamos dispostos a tolerar em nome da "liberdade na internet". Uma coisa é certa: se depender do governo, essa história vai longe.