
Imagine a cena: um senhor de idade, supostamente tranquilo, com um celular cheio de imagens que nenhum ser humano deveria ter. Foi assim que a polícia de Minas Gerais se deparou com um caso que, digamos, não passa nem perto do comum.
O homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — tentou justificar o injustificável. Segundo ele, teria desembolsado a bagatela de R$ 26 mil para "adotar" uma adolescente. Só que, entre aspas mesmo, porque adoção não se compra — e muito menos se mistura com crimes hediondos.
Os detalhes que arrepiam
A operação policial foi rápida, mas os desdobramentos prometem ser longos. No aparelho do suspeito, os agentes encontraram:
- Vídeos e fotos explícitos envolvendo menores
- Conversas que sugerem a transação financeira
- Indícios de que o caso pode ser só a ponta do iceberg
"Quando a gente acha que já viu de tudo, aparece um caso desses", comentou um dos investigadores, sob condição de anonimato. E não é pra menos.
O que diz a lei?
Pelo Artigo 241 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), posse de pornografia infantil pode render até 8 anos de cadeia. Agora, se provado que houve mesmo essa "adoção" — que mais parece tráfico de pessoas —, a pena pode ser ainda maior.
O delegado responsável pelo caso foi enfático: "Isso não é adoção, é crime. Ponto final."
Enquanto isso, a suposta adolescente envolvida está sob proteção do Conselho Tutelar. Seus familiares, segundo fontes próximas ao caso, estariam em estado de choque.
E você, o que acha? Até onde vai o cinismo de quem acha que dinheiro compra tudo — até a dignidade de um jovem?