
Era só mais um perfil bonito no Tinder — foto sorridente, bio charmosa, promessas de conversas interessantes. Mas por trás da tela, um golpista agia friamente em Manaus. A Polícia Civil acabou com a farra do indivíduo, que agora responde por estelionato.
Segundo os investigadores, o modus operandi era quase clichê — mas funcionava. O suspeito criava identidades falsas, conquistava a confiança das vítimas (homens e mulheres) e, quando menos esperavam, puxava o tapete. Dinheiro para "emergências", empréstimos que nunca voltavam, até mesmo presentes caros sumiam no vácuo.
Como a polícia descobriu?
Uma das vítimas — vamos chamá-la de Ana — resolveu não engolir o prejuízo calada. Ela juntou prints, mensagens e extratos bancários e foi à delegacia. "Parecia tão genuíno", contou, ainda abalada. "Foi como levar um soco no estômago quando percebi a farsa."
A partir daí, a investigação desenrolou feito novelo:
- Rastreamento de transações bancárias atípicas
- Cruzamento de dados em diferentes apps
- Identificação do IP em cafés da cidade (sim, ele operava até nesses lugares)
O delegado responsável pelo caso foi direto: "Esses criminosos acham que a internet é terra sem lei. Mas deixamos claro hoje — não é."
Você pode estar se perguntando...
Como não cair nessa? Eis alguns sinais de alerta:
- Histórias dramáticas demais no primeiro mês de conversa
- Pedidos de ajuda financeira — por menor que seja o valor
- Recusa em videochamadas ou encontros presenciais
E o mais importante? Confie no seu instinto. Se algo cheira mal, provavelmente está estragado. Como diz o ditado, quando a esmola é demais, o santo desconfia — e no mundo digital, essa máxima vale ouro.
O caso segue sob investigação, e a polícia acredita que possa haver mais vítimas. Se você passou por situação similar, a orientação é clara: denuncie. Afinal, como esse episódio mostrou, até no mundo dos corações solitários tem gente querendo jogar sujo.