Golpe da PF Falsa: Criminosos se Passam por Policiais Federais no WhatsApp para Aplicar Golpes
Golpe da PF Falsa: criminosos agem por WhatsApp

Pois é, pessoal. A criatividade dos bandidos não tem limite mesmo. Agora a moda é se passar por policial federal — e não é de mentirinha não. A trama é séria e está pegando muita gente desprevenida por aí.

Imagine só: seu WhatsApp toca. Aparece um suposto agente da PF, todo pomposo, com aquela lábia convincente. Ele solta um verde — diz que você tá com a corda no pescoço, envolvido numa investigação séria ou que tem um mandado de prisão com seu nome. O desespero bate, né? E é exatamente aí que o golpe funciona.

Como o golpe funciona na prática

Os criminosos — que parecem ter saído de uma série de suspense — usam números de telefone comuns, mas se identificam como agentes. Eles citam nomes de delegados de verdade, falam com uma autoridade que até assusta. Aí, claro, pedem grana. Muita grana. Ou então dados bancários, senhas, acesso a contas… o pacote completo da desgraça.

  • Eles mentem sobre investigações em andamento — inventam processos que não existem;
  • Ameaçam com prisão imediata se a vítima não colaborar;
  • Pedem pagamento em criptomoedas, PIX ou transferência para “regularizar a situação”;
  • Fazem a vítima gravar áudio ou vídeo “confessando” crimes inexistentes — que viram material para chantagem depois.

Não é de cair o queixo? Parece roteiro de filme, mas tá acontecendo de verdade. E o pior: muita gente cai.

E a Polícia Federal, o que diz?

A verdadeira PF, claro, já se manifestou. Eles alertam que nunca entram em contato por WhatsApp, Telegram ou qualquer aplicativo para tratar de investigações. Muito menos pedem dinheiro, dados ou qualquer tipo de pagamento. Se um policial federal de verdade quiser falar com você, não vai ser por mensagem — pode ter certeza.

Aliás, se receber uma mensagem dessas, a recomendação é clara: não responda, não passe informação, não pague nada. Bloqueie na hora e denuncie. Registre um boletim de ocorrência e avise também ao próprio PF pelo canal oficial.

É aquela velha história: quando a esmola é demais, o santo desconfia. Desconfie sempre.