Capitão Hunter: A Queda do Youtuber Preso por Crimes de Abuso Infantil
Capitão Hunter: Youtuber preso por abuso infantil

A trajetória de sucesso nas redes sociais terminou atrás das grades para o youtuber conhecido como Capitão Hunter. O influenciador digital, que acumulava milhares de seguidores com conteúdo sobre jogos e entretenimento, foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Paraná por crimes graves envolvendo abuso sexual infantil.

Operação Revela Crimes Digitais

A prisão ocorreu durante a Operação Luz na Infância, desencadeada após denúncias anônimas que chegaram ao canal da polícia. As investigações revelaram que o youtuber, cujo nome real é Matheus Felipe Costa de Castro, de 25 anos, produzia, armazenava e compartilhava material com cenas de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Provas Concretas e Flagrante

Durante a ação policial, foram encontrados no celular do acusado:

  • Vídeos e imagens de conteúdo sexual envolvendo menores
  • Conversas em aplicativos de mensagem compartilhando o material ilegal
  • Evidências de produção própria de conteúdo abusivo

O youtuber foi preso em flagrante e encaminhado ao Sistema Penitenciário de Curitiba, onde aguarda julgamento.

Dupla Face nas Redes Sociais

Enquanto mantinha uma imagem pública de criador de conteúdo familiar, o Capitão Hunter escondia atividades criminosas. Seu canal no YouTube, com milhares de visualizações, contrastava drasticamente com as ações ilegais praticadas nas sombras da internet.

Penalidades e Consequências

Os crimes de produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil podem render penas severas, incluindo:

  1. Reclusão de até 8 anos por cada conteúdo identificado
  2. Multas pesadas
  3. Inclusão no cadastro de criminosos sexuais
  4. Proibição de uso de redes sociais e internet

Alerta para a Sociedade

Este caso serve como um importante alerta sobre os perigos que circulam no ambiente digital. A Polícia Civil reforça a importância de denúncias através de canais especializados, como o próprio site da instituição, que mantém o sigilo absoluto dos denunciantes.

A proteção de crianças e adolescentes deve ser prioridade absoluta, tanto no mundo físico quanto no digital, destacam as autoridades.