Um adolescente de 17 anos foi apreendido em Natal durante operação da Polícia Civil que investiga um esquema sofisticado de clonagem de cartões. O jovem utilizava os dados bancários fraudados especificamente para alugar patinetes elétricos compartilhados pela cidade.
Esquema descoberto pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos
A investigação começou após várias vítimas relatarem cobranças indevidas em seus cartões de crédito, todas relacionadas a serviços de locação de patinetes. As transações fraudulentas chamaram a atenção por seu padrão específico e valores similares.
Segundo as autoridades, o adolescente agia de forma organizada:
- Capturava dados de cartões através de métodos ainda sob investigação
- Utilizava aplicativos de patinetes para fazer as locações
- Mantinha os veículos por períodos prolongados
- Possivelmente revendia o serviço ou os próprios patinetes
Operação de buscas e apreensões
Na manhã desta segunda-feira (27), os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do adolescente, localizada no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste de Natal. Durante a ação, foram apreendidos:
- Celulares utilizados nas transações
- Anotações com dados bancários
- Comprovantes de operações
- Outros materiais que comprovam a prática criminosa
"As investigações apontam que o adolescente não agia sozinho", revelou um delegado envolvido no caso. "Estamos trabalhando para identificar outros possíveis integrantes dessa rede que vem causando prejuízos financeiros a diversos cidadãos."
Impacto nas vítimas e orientações
As vítimas do esquema relataram prejuízos que variam entre R$ 50 e R$ 200 por transação fraudulenta. Muitas só perceberam as cobranças ao analisarem suas faturas com atenção.
A polícia orienta a população a:
- Monitorar regularmente extratos bancários
- Ativar notificações de transações em tempo real
- Desconfiar de cobranças de serviços não contratados
- Comunicar imediatamente ao banco qualquer movimentação suspeita
O adolescente foi encaminhado à Delegacia Especializada e responderá pelos crimes de estelionato e falsificação de documentos. O caso continua sob investigação para apurar a extensão total do esquema e identificar outros envolvidos.