Ataque de pitbull arranca dois dedos de adolescente em Santa Luzia
Pitbull ataca adolescente e arranca dois dedos em MG

Adolescente tem dois dedos arrancados em ataque violento

Uma jovem de 17 anos sofreu um ataque grave por um cão da raça pitbull na noite de terça-feira, 2 de julho, no município de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O incidente violento resultou na perda de dois dedos da mão da adolescente.

O caso aconteceu por volta das 22 horas, na Avenida Iolanda Teixeira da Costa, no bairro Palmital. De acordo com o relato da Polícia Militar, a vítima e seu tio, de 52 anos, estavam próximos a um estabelecimento comercial quando avistaram o animal.

Detalhes do ataque e socorro

A adolescente acreditou que o cão era dócil e tentou fazer um carinho, mas foi surpreendida pela reação agressiva do pitbull. O ataque foi rápido e violento. Além dos dois dedos que foram literalmente arrancados, a jovem também sofreu ferimentos na panturrilha.

O tio que a acompanhava tentou intervir para defendê-la e também acabou sendo mordido pelo animal. Testemunhas que estavam no local prestaram os primeiros socorros às vítimas, contendo a hemorragia e acionando o serviço de emergência.

A adolescente foi atendida primeiro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Luzia. Devido à gravidade dos ferimentos, principalmente a amputação traumática dos dedos, ela precisou ser transferida para o Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte, que possui estrutura para atendimentos de maior complexidade.

Busca pelo animal e investigações

A pessoa que acionou a polícia informou às autoridades que nunca havia visto aquele cão específico na região, indicando que o animal poderia ser de outro local ou estar perdido. Imediatamente após o registro da ocorrência, a Polícia Militar iniciou buscas pela área para tentar localizar e capturar o pitbull.

No entanto, o animal conseguiu fugir e, até o momento, não foi encontrado. A situação gera alerta na comunidade do bairro Palmital, já que um cão agressivo e potencialmente perigoso permanece solto.

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil do estado de Minas Gerais para obter mais informações sobre o andamento das investigações e se há um responsável identificado pelo animal, mas ainda aguarda um posicionamento oficial.

Casos como este reacendem o debate sobre a posse responsável de animais de grande porte e potencialmente agressivos, a necessidade de uso de equipamentos de segurança como focinheiras em locais públicos, e os protocolos de segurança para evitar tragédias.