Imagens fortes que estão circulando nas redes sociais — e caíram como uma bomba — mostram algo que ninguém esperava ver numa quarta-feira aparentemente comum: um oficial de justiça, em pleno exercício da função, sacando uma arma e disparando contra um cachorro na rua.
O episódio, que aconteceu em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, foi registrado por câmeras de segurança. Dá pra ver tudo. O animal, um vira-lata de porte médio, se aproxima do servidor — que, pasmem, responde com um tiro. Sim, um tiro.
Não dá pra saber ao certo o que levou a isso. Seria medo? Excesso de zelo? Ou pura e simplesmente um ato de crueldade? O fato é que a cena gerou uma revolta instantânea. Quem vê, se indigna.
A reação foi imediata
Mal o vídeo começou a circular, e a bronca já tava armada. A Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás não perdeu tempo e abriu um procedimento interno pra apurar a conduta do oficial. E olha, a coisa é séria — tão séria que ele foi afastado preventivamente do cargo.
Numa nota oficial, o Tribunal de Justiça do Estado deixou claro que leva o caso a sério. Disseram que «repudiam qualquer forma de maus-tratos» e que tão apurando os fatos com «rigor e transparência». Agora, o que todo mundo quer saber é: o que vai acontecer com o servidor?
E o cachorro? Sobreviveu?
Parece milagre, mas o animal — um sobrevivente nato — foi encontrado e resgatado por protetores independentes. Ele recebeu os primeiros cuidados e, pelo que tudo indica, vai se recuperar. Ufa! Mas o susto e a violência do gesto ficam. E ecoam.
Esse caso escancara uma discussão que volta e meia aparece, mas sempre é abafada: a forma como agentes do Estado — que deveriam proteger — lidam com situações envolvendo animais. Até onde vai a legítima defesa? E onde começa a brutalidade?
Enquanto a investigação corre, a pergunta que fica é: quantos casos assim acontecem e não são filmados? Baita reflexão.
