Itaboraí: Homem é filmado arrastando cachorro por via pública — Caso choca moradores e vai parar na delegacia
Homem arrasta cachorro em Itaboraí; polícia investiga

O que era para ser um dia comum na movimentada Rua Coronel Soares, no Centro de Itaboraí, terminou em cenas de pura indignação. Um homem, cuja identade ainda não foi revelada, foi flagrado — literalmente — arrastando um cachorro pela coleira enquanto caminhava como se nada estivesse acontecento. Sério, que cena deplorável.

O vídeo, que já viralizou nas redes, não deixa margem para dúvidas: o animal, claramente assustado e sem forças, é puxado pelo asfalto enquanto o indivíduo segue impávido, sem nenhum traço de compaixão. Dá um nó no estômago só de imaginar.

Testemunhas que presenciaram a cena não contiveram a revolta. "A gente fica sem ação, é um misto de raiva e impotência", desabafou uma moradora que preferiu não se identificar. "O cachorro tentava andar, mas caía. Ele nem olhava para trás."

Polícia é acionada e caso ganha investigação

O pior é que isso não foi um incidente breve. Segundo relatos, o arrastão durou vários metros, até que — graças a Deus — alguém resolveu filmar e chamar a autoridade policial. A Delegacia de Polícia de Itaboraí já confirmou que abriu um inquérito para apurar o caso, que se enquadra como maus-tratos, crime previsto na Lei 14.064/20.

E não, isso não é "mimimi". Maus-tratos contra animais é crime federal, com pena de dois a cinco anos de reclusão, multa e — pasmem — proibição de guarda. Será que o sujeito tinha noção do risco que estava correndo? Ou será que simplesmente não ligava?

E o cachorro, como está?

A grande pergunta que todo mundo se faz: e o animal, sobreviveu? Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde do cachorro ou seu paradeiro. A esperança é que ele tenha sido resgatado por alguma organização ou por alguém com mais coração que seu suposto dono.

Enquanto isso, a internet faz o que faz de melhor: pressiona. O vídeo já rodou o WhatsApp, Facebook e X, com usuários exigindo justiça — e não é por menos. Às vezes, a exposição pública é a única forma de dar voz a quem não pode gritar.

Casos como esse, francamente, não deveriam existir. Mas como existem, o mínimo — mas MÍNIMO MESMO — que podemos fazer é não nos calar. Itaboraí está de olho. E o Brasil também.