Gari de 21 anos é indiciado por maus-tratos após jogar saco de lixo em cachorro
Gari indiciado por maus-tratos a cachorro em Roraima

Um jovem de 21 anos, funcionário de uma empresa de limpeza urbana, foi formalmente indiciado pela Polícia Civil sob a acusação de praticar abuso e maus-tratos contra um animal. O caso, que gerou ampla repercussão nas redes sociais, ocorreu no estado de Roraima e foi registrado por câmeras de segurança.

Vídeo nas redes sociais impulsiona investigação

A apuração policial teve início após a divulgação de um vídeo nas plataformas digitais, que mostra o momento exato da agressão. Nas imagens, é possível verificar que o cachorro estava parado e tranquilo em uma calçada quando foi atingido por um saco de lixo arremessado com força pelo coletor de resíduos. A conduta do servidor, que também é flagrado descartando resíduos de forma irregular em frente a residências, gerou indignação pública e motivou a abertura de um inquérito.

Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente assume o caso

A investigação ficou a cargo da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). A delegada titular da unidade, Maryssa de Oliveira, confirmou o andamento do processo. "Pelas imagens, além de lançar resíduos na frente de residências, o homem praticava maus-tratos ao animal. A conduta gerou indignação pública e foi encaminhada à nossa Delegacia para que fizéssemos a apuração", declarou a autoridade policial. O fato criminoso aconteceu no dia 23 de novembro, mas a identificação e a conclusão do inquérito foram divulgadas apenas nesta terça-feira, 2 de janeiro.

Inquérito concluído e encaminhado ao Ministério Público

O gari foi identificado e indiciado pelo crime de maus-tratos. Ele responderá ao processo em liberdade, aguardando os próximos passos da Justiça. O inquérito policial já foi concluído pela DPMA e enviado ao Ministério Público do estado de Roraima. Cabe agora ao órgão ministerial analisar as provas coletadas e decidir se oferece ou não denúncia contra o investigado, dando início a uma ação judicial propriamente dita.

O caso reforça a atuação de delegacias especializadas, como a DPMA, em crimes que envolvem a proteção animal e o meio ambiente. A rápida mobilização após a viralização do vídeo também demonstra o impacto da pressão social nas investigações de condutas consideradas cruéis e ilegais.