Um esquema chocante de eutanásia em massa de animais foi desvendado pela polícia em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Segundo as investigações, uma ex-secretária municipal, seu marido e uma veterinária seriam os responsáveis pela morte de centenas de animais sob a justificativa de reduzir custos e bater metas na administração pública.
Operação Macabra na Prefeitura
As investigações apontam que os acusados implementaram um sistema organizado de sacrifício animal que funcionava como política não-oficial do município. A prática, que se estendeu por meses, teria resultado na morte de centenas de cães e gatos que estavam sob custódia municipal.
Método Sistematizado de Sacrifício
De acordo com as provas coletadas pela polícia, os envolvidos estabeleceram um protocolo onde:
- Animais saudáveis eram selecionados para eutanásia
- Os procedimentos eram realizados em grande escala
- Documentação era manipulada para esconder as verdadeiras razões
- Metas de "redução de custos" eram priorizadas sobre o bem-estar animal
Envolvidos e Responsabilidades
A investigação identificou três figuras centrais no esquema: a ex-secretária municipal de Meio Ambiente, seu marido - que ocupava cargo de confiança na mesma pasta - e uma veterinária responsável pela execução dos procedimentos. Juntos, eles teriam criado uma máquina de sacrifício que operava sob as barbas da administração pública.
Consequências Jurídicas Iminentes
Com as investigações concluídas, os envolvidos agora enfrentam acusações formais que podem incluir:
- Crimes ambientais
- Maus-tratos a animais
- Improbidade administrativa
- Falsidade ideológica
O caso expõe falhas graves no sistema de controle e fiscalização do poder público municipal e levanta questões importantes sobre a ética no tratamento de animais sob custódia estatal.
