
Franca, uma cidade normalmente tranquila no interior paulista, acordou com uma notícia que deixou muita gente com o coração na mão. Na quinta-feira, um caso de extrema crueldade animal veio à tona — e a comoção foi geral.
Imagina só: uma cadela, indefesa, ter a vida arrancada aos poucos por espancamento. É de cortar o coração, não é? Pois foi exatamente isso que teria acontecido aqui, segundo as investigações.
O que levou à prisão do comerciante
A Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima — daquelas que não dá pra ignorar — sobre barulhos estranhos e possíveis maus-tratos numa residência. Quando chegaram ao local, a cena era desoladora: a cadela já estava sem vida, com marcas evidentes de violência por todo o corpo.
O suspeito, um comerciante de 56 anos que mora no local, não conseguiu explicar satisfatoriamente as lesões no animal. A versão dele? Disse que a cadela tinha atacado a esposa dele. Mas sabe como é — a história não fez muito sentido para os policiais, ainda mais com as evidências físicas tão claras.
O que me deixa pensativo: será que ninguém ouviu os gritos do animal antes? É angustiante imaginar o sofrimento que essa pobre criatura passou.
As consequências já começaram
O comerciante foi levado pra delegacia num piscar de olhos. Preso em flagrante, como manda a lei para casos de maus-tratos que resultam em morte do animal. A Justiça já determinou a conversão da prisão em preventiva — ou seja, ele vai ficar detido enquanto o caso não for resolvido.
E não para por aí: o Ministério Público já está com o caso nas mãos. A promotoria vai analisar todas as provas e decidir como proceder com a ação penal. Algo me diz que esse caso vai servir de exemplo — a sociedade tá cada vez menos tolerante com esse tipo de barbaridade.
O corpo da cadela foi encaminhado para o canil municipal. Lá, veterinários vão fazer um laudo detalhado — esse documento vai ser crucial para confirmar a extensão da violência sofrida pelo animal.
O que a lei diz sobre isso?
Muita gente não sabe, mas maus-tratos contra animais é crime federal no Brasil desde 2020. A Lei 14.064 aumentou bastante o rigor — pena de um a quatro anos de prisão, mais multa. E quando o crime resulta em morte do animal, como nesse caso triste de Franca, a coisa fica ainda mais séria.
O que me deixa esperançoso é ver que as denúncias estão aumentando. As pessoas estão perdendo o medo de se manifestar contra esse tipo de atrocidade. E casos como esse mostram que a lei precisa ser aplicada com todo o rigor.
Franca, normalmente conhecida pela produção de calçados, infelizmente ganhou os noticiários por um motivo bem triste. Mas que sirva de alerta: crueldade contra animais não pode — e não vai — ficar impune.